Fotos: Cobertura Colaborativa ELLA

Este foi o primeiro dia do Terceiro Encontro Latino Americano de Mulheres

Texto e fotos: Ella 2017 Cobertura colaborativa

Dunibaba, “Hoje é sempre, graças infinitas por este tempo e espaço”

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A ativista Ati Quiroga nos emociona com essas palavras e bênçãos em nossos ventres, mentes e corações. Colombiana da Serra Nevada de Santa Marta, mulher indígena da Comissão Indígena para a Paz na Colômbia, lembra-nos que atacar a Mãe Terra é também atacar as mulheres, já que elas são a reprodução da vida.

E em uma tradição ancestral com a força da Mãe Terra Pachamama, as mulheres do Círculo de Canto Voz da Lua, purificaram nossos caminhos para os próximos dias, do Oriente ao Oeste, do Norte ao Sul, do céu à Terra, atraindo as energias dos universos para dentro dos nossos corações.

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“Vamos dar à luz a liberdade para o nosso povo e para o mundo”, disse Francia Márquez de Suárez, do Vale del Cauca, Colômbia. Mulher negra, integrante do Processo das Comunidades Negras, da Mobilização das Mulheres Negras para o Cuidado da Vida e dos Territórios Ancestrais e candidata à Assembleia de Representantes de Afrodescendentes. Francia reforçou a necessidade de protagonismo da mulher negra que sofre ainda mais com o patriarcado branco, destacando a luta feminista e também uma luta contra o racismo, aliando as irmãs do campo, especialmente as indígenas.

Carol Tokuyo, Driade Aguiar, Maria Claudia Rossell e Susana Obando e Catalina Eva também receberam todas as mulheres. O time de produção nacional e transnacional liderado pelo Cultura de Red acompanhou tudo desde o início. “ELLA é o encontro de: sim, você pode! – Olhe todas quantas somos hoje! Estamos construindo a mudança que queremos no mundo. E as mulheres são o motor dessa revolução “, disseram as anfitriãs.

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“Quando estamos juntas somos infinitas”, nos lembra Pia Lopez, sobre toda a força existente dentro de nós, mulheres. Mulher branca e membro do movimento Ni Una Menos, da Argentina, a militante reforçou que não queremos ser vítimas, mas protagonistas de nosso próprio futuro.

Galilea Bracho, trans mulher LGBTI, militante da Guatemala, nos trouxe palavras de força contra violência que as mulheres sofreram, destacando as mulheres trans e as violações dos seus direitos.

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Para fechar as saudações da abertura, as mulheres da caravana de Honduras denunciaram a gravíssima situação que o país vem sofrendo, produto de um golpe da ditadura, com a privação de direitos essenciais e fraude eleitoral.

E TODAS JUNTAS, é o que diz a música e o verso de uma música improvisada com o rap e a cumbia de La Múcura, Imilia e Preta Rara, unindo a Colômbia, Bolívia e Brasil para abrir a noite e as celebrações das mulheres do Terceiro Encontro Latino Americano de Mulheres.

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