Carla Castro/Copa FemiNINJA

Foto: Reprodução The Hill

A jogadora Megan Rapinoe, ativista pelos direitos LGBT (e que junto da seleção está processando a  federação de futebol por igualdade de pagamento) recentemente, passou a não cantar o hino em competições e nem colocar a mão no peito durante a solenidade. Segundo ela, é um símbolo de protesto contra o presidente dos Estados Unidos e a Federação de Futebol do país.

“Eu provavelmente nunca colocarei minha mão de novo sobre o coração. Provavelmente nunca cantarei o hino nacional de novo”, declarou Rapinoe, em entrevista ao Yahoo Sports. A razão não poderia ser outra: a injustiça e desigualdade que ela sempre vê, mas que, agora, se sente compelida a fazer algo sobre o assunto.

Para a atleta, o governo Trump permite que situações como essas aconteçam. Rapinoe chama o presidente de “machista, misógino, racista, mente pequena e, por fim, uma pessoa ruim”. Quando se opõe a Federação de Futebol, a ativista revela que foi impedida de protestar e por este motivo está movendo um processo.

Em seu currículo, Rapinoe conta com o título de campeã do mundo e campeã Olímpica. Com 35 anos, a jogadora entende que não há contradições em defender a equipe e processar a federação ao mesmo tempo que Trump governa. “Eu me sinto um protesto ambulante”, relata.

As americanas estão em busca do tetra nesta edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino.