48h depois de anunciar que iria antecipar, governo recua e não vai mais adiantar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores informais, conforme havia dito a Caixa Econômica Federal. O Ministério da Cidadania informou que faltam recursos no orçamento para antecipar o benefício e que será preciso aprovar um crédito suplementar.

As três parcelas do auxílio vão exigir um desembolso de R$ 32,7 bilhões cada uma e que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões. Além disso, um contingente de 12 milhões de trabalhadores ainda não recebeu a primeira parcela.

O cronograma de pagamento da segunda parcela, previsto para começar nessa quinta-feira (23) até quarta-feira (29), só será anunciado em maio, segundo nota do Ministério da Cidadania. A pasta menciona ainda que foi alertado pela Controladoria Geral da União (CGU) sobre a questão orçamentária.

O deputado Federal Alessandro Molon (PSB/RJ), disse em suas redes sociais que: “nem a primeira parcela do #auxilioemergencial foi devidamente paga – são inúmeras reclamações! – e o governo Bolsonaro já se adianta em tirar o corpo fora da segunda parcela. A vida das pessoas está em jogo. É preciso mais rapidez e eficiência!”