Os povos da floresta precisam de apoio, pois são os guardiões dela. Na foto ilustrativa de Arison Jardim, o mestre Raimundão

 

Por Paloma Dottori, da cobertura colaborativa NINJA na COP27

Treze das principais instituições filantrópicas climáticas incluindo o Instituto brasileiro Arapyaú, fizeram um pacto para lançar coletivamente um fundo chamado “Floresta, Pessoas e Clima” na COP 26 em Glasgow, com o valor de US$ 400 milhões ao longo de cinco anos em financiamentos para acabar com o desmatamento florestal e proteger os guardiões das florestas do mundo – povos indígenas e comunidades tradicionais.

Na nova edição da COP, a 27ª, na cúpula de Sharm el-Sheikh, uma nova colaboração foi estabelecida para mobilizar outros US$ 1,2 bilhão em outros apoios filantrópicos nos próximos cinco anos. Um aditivo aos US$ 380 milhões previstos ao longo de cinco anos que os doadores envolvidos na colaboração já planejavam gastar para atingir a meta (que não inclui seus compromissos adicionais com o Compromisso de IP&LC da COP26).

O acordo se concentra não apenas nas prioridades estratégicas que devem ser abordadas em projetos de desenvolvimento justo sustentável, mas para acabar e reverter o desmatamento e apoiar a proteção das florestas e o apoio às comunidades indígenas e locais que as administram.

O objetivo é mobilizar novos financiamentos para favorecer as florestas em pé e também garantir fluxos monetários para onde é mais necessário para o impacto, em particular para organizações indígenas, de base e comunitárias em países com florestas tropicais.