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Flávio Dino, governador do Maranhão, montou o que foi classificado como uma verdadeira “operação de guerra” para conseguir trazer 107 respiradores e 200 mil máscaras da China para seu estado. Antes disso, em outras três oportunidades, reservas dos equipamentos haviam sido atravessadas pelos Estados Unidos e Alemanha, que pagaram mais aos fornecedores chineses e ficaram com os respiradores. O governo federal também já confiscou seus produtos para distribuir conforme suas próprias prioridades.

A saída encontrada pelo governo maranhense para assegurar a chegada dos equipamentos foi alterar a rota de compra, trazendo as mercadorias pela Etiópia. Após o desembarque em São Paulo, a carga seguiu para o Maranhão e somente no estado passou pela inspeção da Receita Federal, evitando uma possível retenção na chegada do exterior.

De acordo com o governo do Maranhão e matéria do jornal Folha de S.Paulo, parte dos equipamentos foi comprada com recursos doados pela iniciativa privada. A Secretaria Estadual de Saúde informou que empresário locais doaram até o momento mais de R$ 10 milhões para auxiliar no combate ao coronavírus.

Um exemplo da diferença entre um chefe de Estado determinado em combater o inimigo e proteger sua população, entre um irresponsável que usa a pandemia para acirrar a disputa política.