Foto: reprodução Instagram Emergentes

O trabalho dos entregadores por app foi elevado ao posto de serviço essencial com a pandemia do coronavírus quando, por causa das medidas de isolamento, a necessidade de ficar em casa aumentou os pedidos de comida e outros itens que podem ser pedidos pelos apps.

Entregadores então vem cumprindo essa tarefa mas com salários baixos, condições precárias de falta de equipamento, além do aumento dos riscos para sua saúde. Decidiram então, unir forças e nesta quarta-feira realizaram uma uma greve internacional de 24 horas na Argentina, Peru, Equador, Guatemala, Costa Rica e Espanha.

Eles também reforçam que a pandemia os colocou em condições ainda piores de precarização e fala de reconhecimento de direitos trabalhistas – trabalhadores de aplicativo não tem vínculo laboral – e pedem além da proteção e itens de higiene, aumento de salários, pois vem cumprindo jornadas extensas que chegam a 12 horas.

Em seu manifesto, os entregadores dizem: “Sem respostas por parte das empresas e com vista grossa dos governos, nós entregadores nos organizamos em uma frente única internacional de luta por nossas reivindicações mais urgentes: “aumento dos pagamentos pelas entregas a cargo da empresa de acordo com o momento da crise mundial, 100% do pagamento por pedido e equipamentos de segurança e itens de higiene que sejam de qualidade e que durem de acordo com as jornadas de trabalho por causa da crise sanitária que está em curso”.

Com as tags #22A, #ParoNacionaldeRepartidores, #ParoInternacionaldeRepartidores e #YoNoReparto, eles usaram as redes sociais para difundir seu manifesto e imagens da greve.