Em Papo NINJA desta terça (13) e quarta-feira (14), senadores Randolfe Rodrigues e Jean-Paul Prates trazem as novidades sobre início da CPI da Covid

 

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Logo após deferido o inquérito para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar ações e omissões do governo federal durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) esteve junto à Mídia NINJA no Instagram para explicar os detalhes do episódio no Senado Federal. Na ocasião Randolfe explicou os procedimentos padrões de abertura da CPI, que deve durar até 90 dias. E nesta quarta-feira (14), o Papo NINJA também contou com a presença do senador Jean-Paul Prates, que trouxe atualizações do dia e falou sobre outro tema caro à batalha contra os desmonte no Palácio do Planalto: impeachment. As conversas ocorreram às 18h com Raíssa Galvão, da Mídia NINJA.

Já havia há bastante tempo uma articulação de parlamentares e civis para que uma comissão se instalasse no Senado a fim de investigar a conduta de Bolsonaro perante a pandemia de Covid-19 e o aumento das mortes no país. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, precisou abrir a CPI após uma decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Além disso, um áudio divulgado no último domingo (11), entre o senador Jorge Kajuru e o presidente Bolsonaro, teve bastante repercussão no Senado pouco antes de deferido o requerimento. No áudio, Bolsonaro ameaça o senador Randolfe Rodrigues com “porrada”.

“Bolsonaro teme porque a comissão tem poder de investigação próprio das autoridades judiciais, ou seja, CPI tem poder de polícia”, dsse Randolfe no Papo NINJA. “A CPI pode quebrar sigilo bancário, fiscal, telefônico e esclarecer para nós o que está, por exemplo, por trás da hidroxicloroquina, da história da negociação ou omissão em relação às vacinas, quais foram as medidas tomadas pelo governo federal quando eclodiu a primeira crise em Manaus, quando deu origem a uma nova cepa”.

Para o senador Prates, a conduta de Bolsonaro durante a Covid é apenas um fator diante de uma soma de fatores que registram uma gestão desgovernada. “Os crimes de responsabilidade banalizaram no governo Bolsonaro”, disse o senador, fazendo referência a mais de 100 pedidos de impechment enviados ao Congresso Nacional. A tática agora, segundo ele, é construir um “conjunto da obra”. “A ideia é empilhar os casos novos e pedir um ‘impeachão’. Os parlamentares, líderes da minoria, da oposição, estamos juntos para construir uma linha que mostra por que Bolsonaro não pode governar. São fatos superveniente e, além disso, é um registro histórico sobre o processo Bolsonaro. São mais de 100 pedidos de impeachment nas costas. Não é algo trivial”.