Foto: Reprodução / VisitQatar

Por Eduardo Domingues

Quando falamos em Catar, logo lembramos das construções monumentais e da grande riqueza do país. Se voltarmos alguns anos, veremos que o Catar nem sempre foi assim, pois no lugar de prédios grandiosos havia apenas areia e deserto. O país está localizado na península arábica na Ásia continental e faz fronteira com a Arábia Saudita. Sua história começa com uma monarquia absolutista e constitucional e a família real do país, que está no poder, ocupa este lugar desde 1825.

Em 1871, o país pertencia ao domínio otomano devido razões políticas e militares. Ao perder as batalhas ocorridas na Primeira Guerra Mundial, estabeleceu-se uma desordem no Império Otomano, diminuindo, então, seu domínio sobre a região do Catar. O domínio otomano foi um dos impérios mais poderosos do mundo durante os séculos XV e XVI, com uma duração de mais de 600 anos. Durante seu auge, teve sua maior parte no sudeste da Europa até Viena, incluindo a atual Hungria, a região dos Balcãs, a Grécia e partes da Ucrânia; partes do Oriente Médio e grandes partes da Península Arábica! Foi um império realmente grandioso.

As origens do Império Otomano estão na Anatólia, conhecida hoje como Ásia menor. Durante o século 13, este território era dividido entre vários principados, e Osman I (1258 – 1324), chefe de um desses principados, foi o responsável pelo início da construção de um império. O nome “Otomano” inclusive deriva da forma árabe de Osman (ʿUthmān), conforme o site Politize. O Catar nem sempre foi um país de notoriedade econômica. Mas emergiu, como potência econômica quando foi iniciada a exploração do petróleo.

Durante os anos 70, a Qatar Petroleum assumiu o setor do campo petrolífero e com isso mudou todo o cenário do país, e hoje é considerado um dos mais ricos países do mundo. Conforme o site mundo educação, a exportação de petróleo e gás natural correspondem a 50% do Produto Interno Bruto do país. No catar, as exportações se destacam das importações. De acordo com os registros do Observatório da Complexidade Econômica, o Catar tem uma balança comercial positiva com saldo de US $30,7 bilhões. O país exporta, principalmente, petróleo, petrolíferos refinados e polímeros de etileno, preferencialmente para a China, Coreia do Sul, Japão e Índia.

Foto: Divulgação / FIFA World Cup

Quando o Catar ganhou o direito de sediar a copa do mundo de 2022, passou a ser o primeiro país do oriente médio a sediar este evento, que é o principal torneio mundial de futebol organizado pela FIFA. A decisão da FIFA em conceder este direito ao país foi e ainda é bastante criticada, envolvendo polêmicas tanto financeiras quanto referentes aos direitos humanos. Durante o processo de construção dos estádios, por exemplo, a principal denúncia foi em relação aos trabalhadores imigrantes que se deslocaram até o país para trabalhar nas obras que ergueram os suntuosos estádios do mundial.

Há rumores de que o país foi denunciado por corrupção para que conseguisse sediar a copa do mundo deste ano, de acordo com a reportagem do site Revista Relações Exteriores. Na época da divulgação do país como sede da copa, o Catar foi alvo de críticas internacionais, a começar pela acusação de ter pagado US$ 3,7 milhões a funcionários a FIFA em subornos para garantir seu apoio. O então presidente da FIFA na época, Joseph Blatter, a escolha na época. Porém, desde então, tem frequentemente exposto que a FIFA pode ter tomado a decisão equivocada. Blatter está, atualmente, sendo julgado em seu país, por fraude (Suíça).

A FIFA, por outro lado, informou que investigou o caso e absolveu o Catar das acusações, como informa o site Mundo da Educação. O evento, que já está acontecendo, teve início no dia 21 de novembro e irá até o dia 18 de dezembro de 2022.

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube