Foto: Seeg/ OC/ Divulgação

Romeu Zema (Partido NOVO) é um dos 7 governadores que não repudiou a ação antidemocrática de Bolsonaro ao participar de ato que, além de contrariar orientações de isolamento social, pedia o fechamento do Congresso Nacional e STF e volta do AI-5. Segundo ele, há “pessoas que estão adotando um totalitarismo contra o presidente”.

Em março, o governador mineiro contrariou a postura de 25 governadores e também não assinou documento que cobrava Bolsonaro por ações contra o coronavírus.

Seguindo a mesma linha de Bolsonaro de contestar as orientações da OMS, há duas semanas o governador mineiro anunciou a reabertura de escolas e a convocação de pelo menos 50 mil servidores para trabalhar em meio à pandemia e orientações de quarentena e isolamento social.

A decisão foi contestada por parlamentares do legislativo estadual e federal e pelo FEPEMG alegando os perigos de contaminação e risco de morte aos trabalhadores. Uma ação da Promotoria da Educação também questionou o Governo, solicitando dados e se contrapondo a medidas absurdas que irão resultar na aglutinação de pessoas por todos municípios do Estado de Minas Gerais.

Minas tem 41 mortes e 1.189 casos confirmados de infecção até esta segunda. Há ainda 75.441 casos suspeitos, mas segundo Zema, por questões financeiras, não há planos de testagem em massa no estado.