ELLA, rede de feminismos da América Latina, participou na mediação e organização do encontro

Foto: Midia NINJA

As mulheres do Chile e a jornada rumo a uma nova Constituição. O processo constituinte chileno caminha hoje para uma ação inédita ao garantir a primeira paridade da região. Um pouco sobre esta vitória e os rumos que o Chile deverá adotar até uma nova Constituição foram temas de debate promovido pelo ELLA, rede de feminismos da América Latina, junto à Secretaria para Mulheres Imigrantes do Chile e o Instituto Simón Bolívar de Solidariedade Entre os Povos. O encontro reuniu, neste sábado (3), mulheres constituintes latino-americanas e candidatas convencionais comprometidas com a agenda feminista.

O ELLA participou mediando o espaço, convidando referentes bolivianas e chilenas para o debate, além de apresentar o Parlamento Feminista, projeto que convoca movimentos sociais e mulheres eleitas em cargos legislativos e executivos, para construir uma rede de acompanhamento, além de um observatório sobre as leis feitas para mulheres.

Foto: Midia NINJA

“Temos muito interesse de entender como o feminismo interseccional pode ter um papel decisivo nesse debate”, disse Dríade Aguiar, provocando sobre como as mulheres políticas tem que atender mulheres em toda sua diversidade.

“Como garantimos um processo realmente participativo, que não seja só focado nas eleitas ou mulheres com cargos numa democracia?”, perguntou Emilia Schineider, feminista, ativista trans, estudante de Direito pela Universidade do Chile e atualmente concorrendo a distrito eleitoral para o Distrito 10.

Confira abaixo a transmissão completa: