Amiga de Sergio Moro, a juíza foi acusada pelo Partido dos Trabalhadores de plagiar trechos de decisão de Moro ‘com finalidade de condenar Lula’

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No meio de uma controvérsia sobre o afastamento do juiz federal Eduardo Appio, Gabriela Hardt reassume a 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, novamente colocando-se à frente das atividades relacionadas à Operação Lava Jato. No entanto, essa transição não está isenta de controvérsias e questionamentos.

Amiga de Sergio Moro, a juíza foi acusada pelo Partido dos Trabalhadores de plagiar trechos de decisão de Moro na Lava jato, ‘com finalidade de condenar Lula’. Hardt substituiu o agora senador nas investigações e chegou a condenar Lula no caso do sítio de Atibaia. Lula foi inocentado pela justiça, depois de o caso ir para São Paulo.

O afastamento de Appio está envolto em polêmicas, suscitando dúvidas sobre os motivos por trás da decisão do Tribunal Federal da 4ª Região, que possui um histórico de alinhamento ao juiz Sergio Moro, sendo um dos desembargadores pai de um dos sócios de Moro e Rosângela, como destacou o jornal Folha de São Paulo, e que foi pivô do afastamento de Appio.

Na última sexta-feira, Appio emitiu uma determinação para que o ex-deputado federal cassado e ex-procurador da República, Deltan Dallagnol (Podemos), preste depoimento no processo envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran.

O objetivo principal é investigar a extensão da proximidade entre Deltan e Walter José Mathias Junior, atual procurador da República responsável pelos casos relacionados a Tacla Duran.

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Tacla Duran alega que Mathias Junior agiu com parcialidade e suspeita. Durante uma audiência, o procurador admitiu ter laços de amizade com Deltan Dallagnol.

A convocação de Deltan foi possível após ele perder a prerrogativa de foro e os privilégios legais associados ao seu mandato de deputado federal.

Ainda é incerto que a atual juíza decida prosseguir com depoimento.