Foto: Steve Jurvetson

Enquanto a queda da economia assola a maior parte das empresas dos países do mundo por causa do coronavírus, para o dono da Amazon, a pandemia foi mais lucrativa.

As ações da empresa subiram 5,3%, fazendo com que Jeff Bezos, fundador e CEO da varejista on-line, ficasse US$24 bilhões de dólares mais rico e seu patrimônio total chegasse a US$ 138,5 bilhões.

Mesmo que a renda das 500 pessoas mais ricas do mundo tenha caído no dia 23 de março US$533 bilhões, ela já está 20% mais alta novamente. Enquanto isso, a lista de americanos desempregados cresceu 17 milhões de pessoas em 3 semanas.

Um relatório da Oxfam publicado na última quinta-feira, 9, mostrou que mais de 500 milhões de pessoas serão empurradas para a pobreza por conta da pandemia e da falta de ações dos governos, levando a um retrocesso na luta dos últimos anos em relação a desigualdade. Em algumas regiões como na África Subsaariana, esse retrocesso pode significar quase 30 anos perdidos de mudanças.

As pessoas mais ricas continuam sem precisar se preocupar porque, mesmo tendo “perdido” dinheiro, elas não terão problemas com aluguel nem com comida. Já o lado mais fraco da corda, perde empregos e ainda deve gastar mais com tratamentos de saúde.