O abuso e a exploração sexual infantil no Brasil
O Brasil é o 11º no ranking de enfrentando ao abuso e exploração sexual infantil no mundo, mas falha nos programas de prevenção para abusadores em potencial, assim como na coleta e divulgação de dados sobre violência sexual contra crianças.
O Brasil é o 11º no ranking de enfrentamento ao abuso e exploração sexual infantil no mundo. Os dados são do relatório da revista britânica The Econimist publicado em janeiro deste ano. Esse ranking leva em consideração várias facetas do problema, como o casamento infantil, saúde reprodutiva e sexual, diferenças de gênero e o abuso sexual infantil online, por exemplo.
Apesar do que se pensa, combater essa crueldade não está diretamente ligado ao número de recursos do país, da lista dos 10 países que mais lutam contra os abusos infantis, apenas três são compreendidos como “países ricos”.
O Brasil é considerado um bom exemplo quando se fala do envolvimento do setor privado, da sociedade civil e da mídia, mas falha nos programas de prevenção para abusadores em potencial, assim como na coleta e divulgação de dados sobre violência sexual contra crianças.
Abaixo compartilhamos 10 manchetes onde o abuso sexual contra crianças são apresentadas, para alertar que só o Ceará registrou 54 casos de violência sexual por mês em 2018, por exemplo. Para se ter uma idéia, a média de denuncias recebidas pelo Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, é de 50 por dia. A maior parte dos crimes são cometidos pelos pais e padrastos, que abusam do laço de confiança com a criança.
Por esses e outros motivos, é importante manter-se atento aos sinais da criança. Aqui você encontra um guia da Childhood Brasil, uma ONG de proteção à infância e à adolescência, com 10 maneiras de identificar possíveis sinais de abuso sexual infanto-juvenil.
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