Foto: Confederação Brasileira de Handebol

Por Julhia Marqueti / PanAmericanas

Na noite desta quinta-feira (25), a Seleção Brasileira Feminina de Handebol entrou em quadra pela segunda vez nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. O placar final foi elástico para as brasileiras, de exatos 41 a 12. Com isso, as meninas do Brasil seguem, desde 1995, sem perder uma partida sequer nos Jogos, sendo 28 vitórias seguidas.

Ao contrário da primeira partida, que ocorreu no dia anterior, onde as meninas foram surpreendidas pelas adversárias, o duelo de hoje não teve dificuldade alguma. Pode-se notar isso, quando o placar já estava 13 a 05 para o Brasil, com apenas 15 minutos do primeiro tempo e fechando os 30 minutos iniciais com o resultado de 20 a 05. Sendo assim, as jogadoras não precisaram aproveitar muito do contra-ataque e mantiveram o ritmo de jogo tranquilo até o apito final.

No decorrer do segundo tempo, muito pelo cansaço, a defesa do Canadá acabou dando mais espaço para o Brasil e, o placar, que era de 20 a 06 aos 10 minutos da etapa final, se transformou no resultado de 41 a 12.

Curiosidades da partida

O que mais movimentou as redes sociais durante o jogo – além do placar elástico, claro – foi a falta de transmissão ao vivo. Segundo os funcionários das emissoras responsáveis pela transmissão, a organização não conseguiu garantir infraestrutura mínima para que gerassem imagens. E isso ocorre até a final da fase de grupos, ou seja, sem transmissão para o próximo jogo do Brasil, que ocorre no sábado, às 20h30, diante de Porto Rico. Por coincidência ou não, o masculino terá transmissão normal…

Outro fato que chamou a atenção foi a goleira que fechou o gol brasileiro nesta noite. Renata Arruda, a caçula e também uma das calouras da equipe, nasceu em 1999, ano em que o Brasil conquistou seu primeiro título dos Jogos Pan-Americanos.

Apesar da goleada, as canadenses não se abateram. No segundo tempo, quando o placar já anotava 25 a 05 para o Brasil, havia um duelo fora de quadra: a gritaria a cada ponto adversário e a cada jogada bem definida da seleção canadense.

Aos 13 minutos da etapa final, a pivô Tamires, de 1,83m de altura, marcou seu primeiro gol na partida e, não apenas isso, atropelou a adversária Yuki, de 1,63m, que saiu rindo após o encontrão.