Um deles, George Washington de Oliveira Sousa, esteve presente em uma audiência pública no Senado que questionou a segurança do processo eleitoral

George Washington, preso por tentativa de atentado no aerporto de Brasília, depois da derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, participa de comissão que questiona segurança das urnas, liderada pelo senador bolsonarista Eduardo Girão (PL). Foto: TV Senado

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que os bolsonaristas George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, que colocaram uma bomba na entrada do aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro do ano passado, cumpram pena em regime fechado. A decisão foi proferida pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, que optou por manter a prisão preventiva dos acusados.

A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, revelou que Sousa viajou do Pará para Brasília para participar de manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi preso no mesmo dia em que ocorreu a tentativa de explosão.

Sousa também esteve presente em uma audiência pública no Senado que questionou a segurança do processo eleitoral. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) presidiu a audiência que teve a participação de vários parlamentares e militantes bolsonaristas.

O outro condenado, Rodrigues, confessou ter recebido a bomba implantada no veículo próximo ao aeroporto, no acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do Exército, em depoimento à Polícia Civil em 19 de janeiro. Alan chegou a ser considerado foragido da Justiça após o crime, mas se entregou à polícia na delegacia de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, em 17 de janeiro.

Além da pena de prisão, Rodrigues foi condenado a pagar uma multa de R$ 6.464 e Sousa de R$ 11.312, ambas para o Fundo Penitenciário Nacional.