Completam 2 mil dias nesta segunda-feira (4) do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), e as investigações ganham impulso com novas colaborações premiadas e a expectativa de um julgamento crucial no Supremo Tribunal Federal (STF). A equipe de investigação concentra-se em desvendar se existiu um intermediário entre os ex-policiais militares presos pelo assassinato e os supostos mandantes por trás do crime.

Colaboração premiada de Élcio Queiroz revela detalhes

A revelação feita pelo ex-policial militar Élcio Queiroz este ano trouxe uma perspectiva promissora para os investigadores. Como publicou a Mídia NINJA, Queiroz admitiu ter dirigido o veículo utilizado por Ronnie Lessa, outro ex-PM, no momento dos disparos fatais contra Marielle e seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Pressão sobre Maxwell Corrêa e desdobramentos

Baseada nas informações da colaboração de Élcio Queiroz, a Polícia Federal prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, envolvido na ocultação das armas usadas no crime. Desde então, os investigadores têm pressionado Corrêa, considerando-o um possível colaborador, com enfoque nas investigações sobre seus negócios e sua esposa, que foi alvo de busca e apreensão.

PM preso por substituir Maxwell Corrêa na organização criminosa

Na semana passada, um policial militar foi preso sob a alegação de que ele assumiu o lugar de Maxwell na organização criminosa responsável por explorar serviços clandestinos de TV no Rio de Janeiro, acrescentando novas camadas à complexa investigação.

Julgamento no STF pode decidir futuro das investigações

Os investigadores aguardam a obtenção de dados do Google que podem esclarecer a comunicação sobre a agenda de Marielle Franco em março de 2018. O caso está sob análise do Supremo Tribunal Federal, com a ministra Rosa Weber, que se aposentará no próximo mês, como relatora.

O Ministério Público (MP) obteve decisões favoráveis para acessar informações relacionadas às buscas feitas sobre Marielle, mas o Google recorreu.

Campanha nas redes busca justiça

Em meio a onda de solidariedade que permanece pela luta social de Marielle, uma campanha permanente de reparação e justiça cobra uma solução imediata do crime, além da responsabilização de seus mandantes.