Três lugares receberam elogios pelo impressionante manejo da pandemia de coronavírus. Eles estão espalhados por todo o mundo mas eles têm uma coisa em comum: todos são liderados por mulheres.

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Na Nova Zelândia, a primeira-ministra Jacinda Ardern tomou medidas antecipadas para interromper o turismo e impor um bloqueio de um mês a todo o país, limitando as vítimas de coronavírus a apenas quatro mortes.

Em Taiwan, as medidas de intervenção precoce impulsionadas pela presidenta Tsai Ing-wen controlaram a pandemia de coronavírus com tanto êxito que agora o país está exportando milhões de máscaras faciais para ajudar a União Europeia e outras nações.

Com Angela Merkel, a Alemanha tomou a frente do maior programa de testes de coronavírus da Europa, realizando 350.000 testes por semana e detectando o vírus com antecedência suficiente para isolar e tratar os pacientes com eficácia.

Já na Europa Setentrional, quatro dos cinco países nórdicos são liderados por mulheres e são eles que têm as taxas mais baixas de mortalidade por coronavírus em comparação com o restante da Europa. Por exemplo, a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, 34 anos, é a líder mais jovem do mundo e tem uma taxa de aprovação de 85% entre os finlandeses por sua atuação frente a pandemia, onde sofreram apenas 59 mortes em uma população de 5,5 milhões de habitantes.

Comparando essas respostas intervencionistas com as propostas da Suécia, único país nórdico que não é liderado por uma mulher, a taxa de mortalidade disparou. O primeiro-ministro Stefan Löfven se recusou a impor um bloqueio e manteve escolas e empresas abertas.

O sucesso desses e de outros governos liderados por mulheres em lidar com uma pandemia global é ainda mais digno de respeito tendo em vista que as mulheres representam menos de 7% dos líderes mundiais. O número expressivo de mulheres líderes que conseguiram controlar essa pandemia – até agora – deve nos mostrar que a igualdade de gênero é fundamental para a saúde pública global e a segurança internacional.

Com informações da @sheshouldrun e CNN World