Por Mauro Utida

A Argentina entrou em comoção pelo atentado contra a vice-presidenta Cristina Fernández de Kirchner, na noite desta quinta-feira (1º), por um brasileiro de 35 anos que foi detido após apontar a arma a centímetros de distância contra a ex-presidenta no momento que ela saiu do veículo para entrar no edifício onde reside no bairro Recoleta, em Bueno Aires.

O ataque, sem precedentes na história da democracia argentina, mereceu um imediato repúdio do presidente Alberto Fernández, que classificou o episódio como “o mais grave desde 1983, quando o país voltou a ser uma democracia” e declarou feriado nacional nesta sexta-feira (2). Veja o momento do atentado:

Políticos progressistas da América Latina também condenaram o atentado. Lula prestou sua solidariedade a Cristina a quem ele disse ter sido vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. “Graças a Deus ela escapou ilesa”, escreveu.

Imagens capturadas no momento do atentado nas imediações do domicílio da vice-presidenta mostram o agressor identificado como André Sabag Montiel, que foi detido por agentes da polícia federal argentina. A arma calibre 38 do agressor possuía cinco munições, mas, felizmente, a arma falhou. De acordo com o ministro de Segurança do país, o brasileiro tem registro para trabalhar como motorista de aplicativo e já tinha advertência da polícia por ser flagrado carregando uma faca em 2021. O brasileiro naturalizado argentino tem um sol negro tatuado no cotovelo esquerdo, símbolo usado pelos neonazistas.

Comoção

Centenas de manifestantes fizeram vigília em frente a casa de Cristiana Kirchner, em Buenos Aires, em apoio e solidariedade a Cristina, após atentado que a vice presidente da Argentina sofreu no mesmo local.

 

 

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