Foto: Roberto Parizotti.

Um novo estudo sobre o impacto econômico da crise sanitária no Brasil revelou mais uma vez a insegurança para os trabalhadores brasileiros. A pesquisa foi feita na Universidade de São Paulo (USP) e revela que 81% da força de trabalho no país tem risco de perder renda.

Na prática, 8 em cada 10 brasileiros correm risco de emprego ou parte da renda. A insegurança afeta até mesmo quem atua nas atividades que não pararam durante a crise, consideradas essenciais, ainda que os trabalhadores informais sejam maioria dos afetados.

“Pessoas que teriam melhores condições de enfrentar crises econômicas no passado estão desprotegidas diante da epidemia”, diz o sociólogo Rogério Barbosa à Folha de S. Paulo, um dos coordenadores do grupo. Ele revela ainda que se muitas empresas não tiverem acesso a crédito durante a crise, será impossível preservar empregos.

O mesmo grupo pretende estudar ainda o impacto da crise nas famílias, especialmente as mais numerosas. Possivelmente essas têm se revelado um grupo mas vulnerável já que o auxílio emergencial concedido pelo governo federal é limitado a 2 pessoas da mesma família.