Nature elege Marina Silva entre as 10 personalidades da ciência
A ministra também foi elogiada por revitalizar o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm)
A ministra também foi elogiada por revitalizar o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm)
A revista Nature anunciou a inclusão da Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em sua lista das dez pessoas mais influentes no mundo para a ciência em 2023. A publicação destaca o papel crucial desempenhado por Silva como “protetora da Amazônia” e sua contribuição significativa para reverter o desmatamento desenfreado no país.
A Nature descreve Marina Silva como uma figura que trouxe esperança em meio a um ano repleto de notícias ambientais preocupantes, incluindo recordes de aquecimento global, ondas de calor intensas e incêndios devastadores. Em um anúncio feito no dia 3 de agosto, a ministra revelou uma queda de 43% nos alertas de desmatamento na Amazônia entre janeiro e julho de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior.
A ministra também foi elogiada por revitalizar o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), previamente extinto pelo governo anterior, e por fortalecer o policiamento na região para garantir o cumprimento das regulamentações ambientais. No mesmo período, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu 147% mais multas por crimes ambientais do que a média entre 2019 e 2022.
A revista Nature destaca a inversão de políticas ambientais adotadas durante o governo anterior, que resultaram em uma redução de 40% nas multas por crimes ambientais e um aumento de cerca de 60% na exploração madeireira na Amazônia.
Além de Marina Silva, a Nature também reconheceu a influência do Chat GPT, um programa de inteligência artificial, como uma das figuras mais influentes de 2023. A publicação enfatiza o impacto profundo e abrangente da inteligência artificial no desenvolvimento e progresso da ciência, destacando a capacidade do ChatGPT de mudar a forma como os cientistas trabalharam ao longo do ano.
A revista esclarece que a inclusão do Chat GPT não se trata de um prêmio ou ranking, mas de um reconhecimento da influência da inteligência artificial na ciência, afirmando que a revolução da IA generativa já começou e não há como voltar atrás.
*Com informações da Agência Brasil