Não uso de máscara na pandemia soma mais de R$ 1 milhão em multas para Jair e Eduardo Bolsonaro
Ex-presidente desrespeitou normas de saúde pública para conter a disseminação do vírus
A utilização desse item de segurança se tornou essencial para conter a propagação do vírus e proteger a saúde pública durante a pandemia
No decorrer dos últimos dois anos, as penalidades aplicadas a Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro por não utilizarem máscaras de proteção contra a Covid-19 no estado de São Paulo têm sido objeto em oito processos judiciais. Segundo informações apuradas por Lauro Jardim, do O Globo, o valor total das multas já ultrapassa a marca de R$ 1,19 milhão, considerando os ajustes realizados nos últimos dois anos.
A primeira sanção foi aplicada ao então presidente em 12 de junho de 2021, durante um evento na capital paulista, no valor de R$ 552,71. Desde então, surgiram punições por infrações adicionais tanto na cidade de São Paulo (totalizando R$ 319,7 mil) quanto em outras localidades, como Sorocaba (R$ 552,7), Presidente Prudente (R$ 607,43), Eldorado e Iporanga (R$ 47,9 mil cada), Ribeira (R$ 63,9 mil) e Miracatu (R$ 319,7 mil). Notavelmente, a última multa ocorreu em outubro, revelando que Bolsonaro acumulou diversas penalidades em menos de quatro meses.
O montante acumulado dessas multas já ultrapassa R$ 800,9 mil e, considerando a atualização dos valores, chega a ultrapassar a marca de R$ 1 milhão.
No caso de Eduardo Bolsonaro, as multas estão relacionadas a eventos nos quais seu pai, Jair Bolsonaro, estava presente. O deputado recebeu sanções em diversas localidades, incluindo a capital paulista (R$ 607,43), Sorocaba (R$ 552,71), Iporanga e Eldorado (R$ 47,9 mil cada). No momento, Eduardo acumula uma dívida de R$ 97 mil, que, ao ser atualizada, alcança o valor de R$ 131,5 mil.
Das 12 multas aplicadas aos dois, sete delas, devido aos valores mais elevados, estão sendo objeto de ações judiciais de cobrança. Além disso, a defesa de Jair Bolsonaro está tentando anular uma das multas, argumentando que os valores são excessivos e não estão de acordo com as penalidades aplicadas a outros cidadãos.
A utilização desse item de segurança se tornou essencial para conter a propagação do vírus e proteger a saúde pública durante a pandemia.