Mundo Paralímpico: Atletismo Paralímpico
O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. É a modalidade em que o Brasil mais conquistou medalhas em Jogos Paralímpicos, somando 170 medalhas na história da competição.
Por Tatiana Abreu
O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. É a modalidade em que o Brasil mais conquistou medalhas em Jogos Paralímpicos, somando 170 medalhas na história da competição.
Venha conhecer um pouco mais sobre a modalidade!
Mundo Paralímpico é o quadro semanal sobre modalidades e atualidades do universo paralímpico brasileiro com informações do CPB (@brasilparalimpico).
Característica
- Pode ser praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual
- provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos
- Realizadas em pistas, ruas e campos
- Gênero Masculino e Feminino
Provas do Atletismo
Pista
Velocidade: 100m, 200m, 400m, rev. 4x400m e rev. 4x100m
Meio-fundo: 800m e 1.500m
Fundo: 5.000m e 10.000m
Salto em distância
Salto em altura
Salto Triplo
Rua
Maratona (42km)
Meia-maratona (21km)
Campo
Lançamento de disco e club
Lançamento de dardo
Arremesso de peso
Classes
Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional.
Primeiro componente (o das dezenas) : 1 = deficiência visual / 2 = deficiência intelectual / 3 = lesão cerebral (em pé ou sentado) / 4 = baixa estatura, amputado ou similar / 5 = cadeira de rodas (correr ou arremessar) / 6 = baixo dispositivo de membro
Segunda componente (a das unidades) : o grau do handicap. 1 sendo o grau mais alto, até 8, o grau mais baixo.
Os que disputam provas de pista e de rua (velocidade, meio-fundo, fundo e maratona) e saltos (altura, triplo e distância) levam a letra T (de track) em sua classe.
- T Track (pista)
- T11 a T3 Deficiências visuais
- T20 Deficiências intelectuais
- T31 a T38 Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para andantes)
- T40 a T41 Baixa estatura
- T42 a T44 Deficiência nos membros inferiores sem a utilização de prótese
- T45 a T47 Deficiência nos membros superiores
- T51 a T54 Competem em cadeiras de rodas
- T61 a T64 Amputados de membros inferiores com prótese
- RR1 a RR3 Deficiência grave de coordenação motora competindo na petra
Já os atletas que fazem provas de campo (arremessos e lançamentos) são identificados com a letra F (field) na classificação.
- F Field (campo)
- F11 a F13 Deficiências visuais
- F20 Deficiências intelectuais
- F31 a F38 Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para andantes)
- F40 e F41 Baixa estatura
- F42 a F44 Deficiência nos membros inferiores
- F45 e F46 Deficiência nos membros superiores
- F51 a F57 Competem em cadeiras de rodas (sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações)
- F61 a F64 Amputados de membros inferiores com prótese
Para os atletas com deficiência visual, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe funcional. Nas provas de 5.000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa).
ATLETA-GUIA E APOIO
- T11 Corre ao lado do atleta-guia e usa o cordão de ligação. No salto em distância, é auxiliado por um apoio.
- T12 Atleta-guia e apoio, no salto, são opcionais.
- T13 Não pode usar atleta-guia e nem ser auxiliado por um apoio
Brasil no Para Atletismo
O atletismo é a modalidade em que o Brasil mais conquistou medalhas em Jogos Paralímpicos.
Ao todo, o país já faturou 170 medalhas na história da competição somando os pódios das provas nas pistas e no campo