Mundial Feminino de 2023: a Copa que está quebrando recordes
A Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 tem sido diferente de todas as outras e os recordes quebrados por essa edição tem mostrado isso
A Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 tem sido diferente de todas as outras e os recordes quebrados por essa edição tem mostrado isso
Por Mariana Martins
Tendo como sedes Austrália e Nova Zelândia, o maior torneio de futebol feminino teve início, dia 20 de julho, e conta com a participação de 32 seleções. A Copa do Mundo começou com o pé direito. Já no dia 08 de junho, mais de um mês antes do início dos jogos, o presidente da FIFA anunciou que tinha sido vendido, até aquele dia, mais de 1 milhão de ingressos para as partidas, superando, assim, o recorde da edição anterior, que aconteceu na França, em 2019.
Esse recorde conseguiu superar a média de público da edição de 2019. Somente nas primeiras partidas, do dia 20 ao dia 24 , se teve, ao todo, 459.547 pessoas presentes nos estádios. Segundo o site Extra, em 16 partidas, a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 teve 69% do público geral em comparação com a Copa de 2019, que, em 48 jogos, teve mais de 600 mil pessoas nos estádios.Tudo indica que a nona edição do torneio feminino terá o maior público da história da competição.
Aqui, no Brasil, também houve recordes quebrados. Um deles foi a audiência da TV Globo, que, em 15 anos, no horário das 8h às 9h57, horário em que estava sendo transmitido o primeiro jogo da seleção brasileira feminina (24) contra o Panamá, teve a maior porcentagem de audiência. Segundo o GE, no horário do jogo, o canal aberto marcou 16 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede a audiência nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Cada ponto equivale a 268.083 domicílios, ou seja, 717.088 indivíduos estavam assistindo ao canal, naquele momento. No Youtube, o canal do Cazé TV bateu o recorde de 1 milhão de pessoas, na sua transmissão, ao vivo, do jogo Brasil e Panamá.
Dentro do gramado, o recorde veio com a colombiana, que se tornou a mais jovem atleta a jogar em uma partida de Copa do Mundo. Casey Phair, de 16 anos e 26 dias, quebrou o recorde de 1999, que pertencia à jogadora nigeriana Ifeanyi Chiejine. Esse mesmo jogo foi o de número 300 em Copas do Mundo de Futebol Feminino, lembrando que a competição começou em 1991.
Marta também pode quebrar mais um recorde nesta edição. A maior marcadora de gols, em Copas do Mundo, entre feminino e masculino, com o total de 17 gols feitos, tem chance de bater seu próprio recorde.
Espera-se, ainda, que muitos outros recordes sejam quebrados nesta Copa, que é diferente de todas as outras e cuja final só acontecerá no dia 20 de agosto. Ainda assim, não devemos esquecer o que todos queremos: a quebra dos preconceitos e da desigualdade de gêneros, dentro e fora do esporte. Essa é a luta das jogadoras e de todos nós, do Ninja Esporte Clube.
Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube