A prisão de Jefferson foi em outubro do ano passado, quando disparou cerca de 50 vezes e lançou três granadas contra quatro policiais

Foto: SEAP

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o ex-deputado Roberto Jefferson deve ir à júri popular por tentativa de homicídio contra policiais federais. As alegações visam a sua condenação pelos crimes em questão. Os procuradores também requerem que o ex-deputado responda perante o Tribunal do Júri por outros delitos, como resistência armada, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e posse/porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, bem como posse de artefatos explosivos sem autorização e adulterados, além de dano qualificado.

A prisão de Jefferson foi em outubro do ano passado, quando disparou cerca de 50 vezes e lançou três granadas contra quatro policiais federais, que estavam executando um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes. Dois agentes foram feridos durante o incidente, e a apreensão subsequente resultou na descoberta de armas, carregadores e mais de 8 mil munições.

As acusações do MPF se baseiam na letalidade dos artefatos empregados (granadas adulteradas e carabina), bem como na desproporcionalidade entre o armamento utilizado pelo acusado e o das forças de segurança envolvidas.

Desde julho deste ano, o ex-deputado encontra-se internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, para tratamento médico. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após análise de relatórios da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro e de relatórios médicos.