Uma marcha em unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais, em conjunto com organizações de direitos humanos, acompanhará os aposentados em frente ao Congresso Nacional na Argentina, nesta quarta-feira (11), a partir das 13h, quando a Câmara dos Deputados discutirá o veto do presidente Javier Milei ao aumento das pensões mínimas.

Nas duas últimas mobilizações, os aposentados foram agredidos pelas operações antiprotestos da Ministra da Segurança, Patricia Bullrich. A aposta agora é conseguir um número muito grande de manifestantes.

O governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, principal figura da oposição ao governo Milei, também estará presente na marcha.

“Estamos com gente sem comida, com gente sem trabalho, com crianças morrendo de fome, com 52% pobres, com aposentados que não têm remédios. É uma crise grave, o governo tem que entender que deve mudar a sua política econômica porque o país não aguenta mais”, disse este domingo (8) o membro do CEG Carlos Minucci, presidente da Associação dos Altos Funcionários das Empresas de Energia, sobre o protesto.

Durante o dia de protesto, os funcionários públicos farão uma greve de 24 horas. “Os deputados que votarem a favor do veto estarão condenando os aposentados a passar fome, adoecer e morrer. O Estado vai mobilizar-se massivamente e rejeitamos qualquer possibilidade de aplicação do protocolo anticonstitucional de Patrícia Bullrich, afirmou Rodolfo Aguiar, dirigente da ATE, sindicato de trabalhadores do Estado, ao anunciar a greve.