
Movimentos sociais convocam ato contra “Centrão Inimigo do Povo” para 10 de julho
“Querem defender grandes corporações enquanto cortam no lombo do povo”, diz convocação das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular feita nas redes.
A derrubada do decreto que elevaria o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e a aprovação da ampliação do número de deputados federais, que aumentará de 513 para 531 as cadeiras na Câmara a partir de 2027, foram o estopim para a mobilização que tenta barrar investida anti-povo pelo Congresso Nacional.
Movimentos sociais convocaram protestos em todo o país no dia 10 de julho. Os atos criticam a atuação do centrão, liderado por Hugo Motta e Davi Alcolumbre, que buscam favorecer a elite econômica. Em São Paulo o ato acontecerá no Masp, às 18h.
Os manifestantes também criticam a reforma tributária que preserva os super-ricos, o PL da Devastação, que enfraquece leis ambientais, as isenções bilionárias a grandes empresários e a flexibilização de direitos trabalhistas. Enquanto isso, propostas como a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, a reforma agrária, o aumento do salário mínimo e o fortalecimento do SUS seguem paradas.
Para a Oxfam Brasil, as medidas reforçam uma política de austeridade seletiva, que impõe sacrifícios à população mais pobre enquanto preserva e até amplia os privilégios da elite econômica e política. O impacto orçamentário estimado da ampliação da Câmara é de R$ 64 milhões por ano.

Os atos pedem justiça social e convocam a reação popular nas ruas.
“A aliança do centrão com a direita não pode mais fazer o povo de refém. Querem defender grandes corporações enquanto cortam no lombo do povo. Se não bastasse isso, querem votar na próxima semana a imposição da escala 7×0.”, diz a convocação das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular feita nas redes.
