Mônica Francisco denuncia fake news que a acusa de sequestro
Deputada Mônica Francisco registrou ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática – DRCI
A deputada Mônica Francisco (PSOL) registrou ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática – DRCI, Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (12), pois desde o final de semana seu nome foi envolvida em uma história criminosa, juntamente com o Instituto Fernandes Figueira, instituição de referência, da Fiocruz, e a Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, que cuida da saúde de mulheres, crianças e de adolescentes.
Desde 2018 vivemos tempos de desinformações e notícias falsas, as fake news, que, infelizmente, são propagadas a partir da instância mais alta do poder brasileiro, a Presidência da República, e se espalham por uma parte significativa da população. Estamos em ano eleitoral e a distribuição de mensagens falsas que comprometem reputações, saúde e a vida das pessoas atingidas.
Para a deputada, os ataques estão diretamente ligados a sua atuação como presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência Obstétrica, pois vieram logo após a realização de visitas técnicas a três maternidades na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, após receber denúncias de falhas no atendimento a gestantes e sobre os excessos de mortes de bebês.
“É inadmissível que pessoas se escondam atrás do teclado de um computador para cometer crimes contra pessoas e instituições como se não houvesse leis em nosso país. Tenho uma trajetória de respeito às pessoas, às leis, e de luta por direitos humanos e em respeito a mim, às pessoas que confiam em mim e em instituições, como o Figueira e a Fiocruz, a Maternidade Maria Amélia e as pessoas que usam aqueles equipamentos. Fiz o registro de ocorrência na delegacia e vou acompanhar a investigação. A propagação de ódio é muito grande, provocando mortes, sou uma mulher negra e não aceito que me imputem nenhum crime”, Mônica Francisco, deputada estadual.
A parlamentar também pontuou que estamos na semana em que veio à tona o caso do anestesista que estuprava mulheres na sala do parto, o que torna o boato ainda mais destrutivo para as gestantes, parturientes e mulheres, de forma geral, que são pacientes nas instituições citadas.
Via assessoria