O Ministério Público solicitou, nesta sexta-feira (11), ao Tribunal de Contas da União (TCU), a investigação dos gastos públicos excessivos do governo federal para reembolso da viagem oficial do secretário especial de Cultura do governo federal, Mario Frias, a Nova York.

Conforme apuração a partir do Portal da Transparência, a viagem custou R$ 39 mil de recursos públicos, gastos entre 15 e 18 de dezembro de 2021. A viagem foi classificada como “projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte” e se tratava de uma reunião com o lutador Renzo Grazie para tratar de um projeto.

Para o MP, o valor da viagem é “extravagante” e fere o princípio da “moralidade administrativa” e representa como toda evidência, “o desrespeito ao zelo, parcimônia, eficiência e economicidade que sempre devem orientar os gastos públicos e impõe, sem dúvida, a intervenção dessa Corte de Contas”.

O deputado federal Túlio Gadelha também afirmou que seu mandato entrou com uma representação no TCU solicitando a apuração dos gastos excessivos do secretário autorizados pelo Governo Federal. “Bolsonaro diz que acabou a mamata, afirma não ter recurso para prestar assistência ao país em tempos de pandemia. Essa viagem mostra o quanto os membros do governo pouco se importam com as dificuldades que os brasileiros vêm passando diariamente”, afirme o deputado.

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