Por Ana Lúcia Caldas, da Agência Brasil

Além das ações de combate ao incêndio, a questão da saúde da população também preocupa. As pessoas precisam se proteger da fumaça intensa causada por queimadas, e o Ministério da Saúde tem recomendações para essas situações. Entre elas, reduzir ao mínimo o tempo de exposição à fumaça, além de aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas.

As pessoas devem permanecer dentro de casa, em local ventilado com ar condicionado ou purificadores de ar, e com portas e janelas fechadas para reduzir a penetração da poluição externa, principalmente nos horários com elevadas concentrações de partículas.

As atividades físicas devem ser evitadas entre meio-dia e quatro horas da tarde.

Recomendado ainda o uso de máscaras do tipo “cirúrgica”, pano, lenços ou bandanas, que podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas aos focos de queimadas, pois melhoram o desconforto ao se respirar.

Crianças menores de cinco anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes devem redobrar a atenção com os cuidados e ficar atentos a sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde; além de buscar atendimento médico o mais rapidamente possível.

Cuidados redobrados também com as pessoas com problemas cardíacos, respiratórios e imunológicos. Elas devem avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas.

O Ministério da Saúde monitora as áreas que sofrem a influência da queima de biomassa por meio da atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde. Os dados são enviados, semanalmente, aos estados e ao Distrito Federal.