Membro do MLB é suspeito de atentado contra jornalista
“Deem uma olhada nas redes do MBL, e vejam que apagaram quase todos os vídeos em que o criminoso Renato Oliveira aparecia.”
Por Jean Wyllys
Uma pausa no debate sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro – intervenção comandada pelo PMDB, partido do formalmente acusado de corrupção e formação de quadrilha Michel Temer e o mesmo partido do presidiário Sérgio Cabral que, ao lado de Pezão, faliu o Rio de Janeiro e agravou a crise na segurança pública – para falar de algo que, no fundo, tem a ver com a intervenção:
Hoje (segunda, na verdade) o membro do MBL Renato Oliveira (o tal “Menino do Jô”) foi exonerado por ter cometido um atentado contra a vida de um jornalista em Embu das Artes (SP). Era ele o motorista do carro que derrubou a moto em que o jornalista Gabriel Binho viajava. O comparsa de Renato ainda atirou contra Gabriel.
Deem uma olhada nas redes do MBL, e vejam que apagaram quase todos os vídeos em que o criminoso Renato Oliveira aparecia.
O MBL foi o grupelho empoderado pela Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Jovem Pan e GloboNews para dizer que o impeachment de Dilma tinha apoio popular. De fato, o MBL mobilizou, com calúnias e fake news nas redes sociais, o coletivo de patos e patas otários e otárias e mais os fascista com camisa da CBF que foram tão bem representados nas alegorias da escola de samba Paraíso do Tuiuti que calaram a cobertura da tevê Globo.
O MBL foi o grupelho que posou com Eduardo Cunha, hoje preso por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha, e cujo partido (o PMDB) financiou e deu crachás aos membros do MBL para circularem e constrangerem com vídeos ofensivos deputadas e deputados de esquerda na Câmara Federal.
O MBL foi o grupelho que comandou os ataques às exposições de arte e aos artistas, caluniando-os de “pedofilia”.
MBL é o grupo daquele analfabeto político com quem acertadamente Marcia Tiburi se recusou a debater numa rádio gaúcha – porque Tiburi se respeita e respeita o ouvinte. E é o grupo do vereador de São Paulo que enlameia o nome de uma música de Madonna.
O MBL apoia o fascista suspeito de corrupção, réu no STF por apologia ao estupro e que quer ser presidente da república.
O MBLé uma organização criminosa.
E você que usou esse grupo como fonte de informação deveria, no mínimo, envergonhar-se e pedir desculpas a quem você insultou com base no que esses criminosos publicaram.