Melhor jogadora do mundo não jogará na copa em protesto à desigualdade de gênero no esporte
Hegerberg cobra não apenas a questão financeira, mas melhorias em infraestrutura, planejamento, desenvolvimento e alojamento nas concentrações.
Por Brunella França | Copa FemiNINJA
Dona da primeira Bola de Ouro do futebol feminino, considerada a melhor jogadora do mundo em 2018 pela revista France Football, quatro vezes seguidas campeã da Liga dos Campeões Feminina com o Lyon, da França, a norueguesa Ada Hegerberg, 23 anos, estará de fora da Copa do Mundo de Futebol Feminino deste ano. Ela não está machucada ou foi cortada pela comissão técnica. A decisão é da própria atleta que, em 2017, já havia dito que não jogaria pela seleção de seu país se não houvesse igualdade de condições entre homens e mulheres pela federação de futebol norueguês.
Hegerberg cobra não apenas a questão financeira, mas melhorias em infraestrutura, planejamento, desenvolvimento e alojamento nas concentrações. Em entrevista à rede CNN, em 2018, ela declarou: “Sei o que quero e conheço meus valores, portanto é fácil tomar decisões difíceis quando você sabe quais são as ambições e quais são os valores que defende. Trata-se de ser sincera contigo, ser você mesma”.
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