Manifestantes se reúnem na UFMT e professores indicam greve em agosto
Dezenas de estudantes e professores da UFMT, em Cuiabá (MT), realizaram ato em repúdio reuniram em ato para repudiar medidas do Governo Federal.
Dezenas de estudantes e membros da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) se reuniram na praça em frente ao Restaurante Universitário (RU), no início desta semana, para repudiar medidas do Governo Federal. Os manifestantes deram um “abraço solidário” na instituição. Ainda nesta semana, os servidores deverão iniciar discussões que poderão culminar em uma nova greve da instituição de ensino.
A manifestação foi marcada após o corte de energia elétrica na universidade há 10 dias. No dia 17 de agosto, a reitora Myrian Serra justificou que a instituição não tinha recursos para pagar a conta de luz, por isso todos os campi tiveram o fornecimento de energia suspensos.
A professora de Serviço Social Lélica Lacerda, diretora de comunicação da Adufmat, explicou que a manifestação desta tarde teve como principal objetivo mostrar para a comunidade as consequências das medidas do Governo Federal, como o corte de 30% da verba deste ano para a instituição de ensino.
“Queremos tirar a comunidade acadêmica dessa falsa impressão de que tudo está indo bem e que poderemos continuar cumprindo nossas atividades cotidianas. Não está sendo possível manter nossas atividades”, declarou. “Nós precisamos parar nossas pesquisas, nosso ensino, suspender o cotidiano para constituir uma agenda de lutas que precisa culminar em uma greve da Educação forte, que defenda o ensino público de qualidade. Não só na universidade, mas também na educação básica”.
Segundo Lélica, a partir do fim desta semana, terá início a discussão sobre uma possível greve, que poderá começar em agosto. “Estamos construindo esse processo. Este ato é, inclusive, um primeiro passo para construir esse movimento. Vamos discutir sobre a greve na quinta ou sexta-feira (hoje), em análise com o DCE (Diretório Central dos Estudantes) e o Sintuf (Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação)”, afirmou.
Fonte: RD News