Lula e Biden lançam coalizão em defesa dos direitos trabalhistas
Lula destacou a importância histórica dessa parceria e ressaltou os desafios globais para garantir o trabalho decente, após décadas de neoliberalismo
Lula destacou a importância histórica dessa parceria e ressaltou os desafios globais para garantir o trabalho decente, após décadas de neoliberalismo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançaram uma parceria histórica em Nova York, visando promover melhores condições para os trabalhadores. Esta iniciativa inédita entre os dois países se concentra na proteção dos direitos dos trabalhadores e no combate à precarização do trabalho, com os sindicatos desempenhando um papel fundamental. Biden enfatizou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores e declarou que seu governo é o mais pró-sindicato da história dos EUA.
A Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores tem como metas principais a proteção dos direitos trabalhistas, a promoção do trabalho digno e a eliminação da discriminação no local de trabalho. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi uma das organizações sindicais que também assinaram a iniciativa.
Lula destacou a importância histórica dessa parceria e ressaltou os desafios globais para garantir o trabalho decente, após décadas de neoliberalismo. Ele enfatizou a necessidade de fortalecer os sindicatos como defensores dos direitos dos trabalhadores e apoiou a visão de Biden de que os trabalhadores desempenharão um papel crucial na transformação energética e tecnológica do planeta. Ambos os líderes se comprometeram a envolver outros países na Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e a promover a adesão a protocolos semelhantes em fóruns internacionais.
Além disso, antes do lançamento da iniciativa, Lula e Biden tiveram uma reunião bilateral, onde discutiram a cooperação para enfrentar a crise climática e preservar a Amazônia. Eles também destacaram a importância da cooperação atlântica para promover o crescimento econômico inclusivo. Lula está em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, onde criticou o neoliberalismo, o desemprego e a precarização do trabalho, argumentando que esses fatores contribuíram para a ascensão da extrema direita em várias partes do mundo. Ele enfatizou a necessidade de combater a desinformação e os crimes cibernéticos, bem como proteger os direitos trabalhistas em meio à transformação digital.
*Com informações da Agência Brasil