O discurso marcou o retorno de Lula à ONU como presidente do Brasil, depois de 14 anos, e foi sua oitava participação no encontro de líderes globais

Foto: UN

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) proferiu um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nos Estados Unidos, destacando a urgência de combater as desigualdades globais. Lula enfatizou que 735 milhões de pessoas enfrentam a fome em todo o mundo e que a vontade política é essencial para resolver esse problema. Ele também abordou questões ambientais, pedindo apoio financeiro dos países ricos para enfrentar as mudanças climáticas.

Além disso, o presidente brasileiro condenou o neoliberalismo e sua contribuição para a desigualdade econômica e política, alertando para o surgimento de movimentos de extrema-direita que promovem soluções equivocadas. Lula criticou organismos internacionais como o FMI, o Banco Mundial e a própria ONU por sua representação desigual e distorcida.

No que diz respeito aos conflitos armados, Lula ressaltou a importância de buscar soluções pacíficas e mencionou crises em várias regiões do mundo. Ele também se posicionou contra sanções unilaterais e enfatizou a fragilidade do Conselho de Segurança da ONU.

Este discurso marcou o retorno de Lula à ONU como presidente do Brasil, depois de 14 anos, e foi sua oitava participação no encontro de líderes globais. Durante seu tempo no poder, ele abordou temas como a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a necessidade de recursos para preservar florestas e combater a fome.