Lula alcança pontuação histórica de confiança dos brasileiros, aponta Ipec
Segundo a pesquisa, Lula obteve uma pontuação de 50 pontos, em uma escala que varia de zero a cem, representando um aumento de nove pontos
Uma pesquisa recente, divulgada nesta terça-feira (18), revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), atingiu o maior nível de confiança dos brasileiros, desde 2012, de acordo com o Índice de Confiança Social (ICS), elaborado pelo Instituto de Pesquisas e Estratégia Econômica (Ipec). Os resultados demonstram um avanço significativo em relação aos índices anteriores, ultrapassando, inclusive, a confiança registrada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a pesquisa, Lula obteve uma pontuação de 50 pontos, em uma escala que varia de zero a cem, representando um aumento de nove pontos em relação a 2022, último ano do governo Bolsonaro. Os números revelam um crescente apoio à liderança de Lula e indicam uma mudança nas percepções da população.
A pesquisa foi realizada, presencialmente, em 127 municípios, entrevistando 2 mil brasileiros, entre os dias 1º e 5 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Um aspecto interessante é a disparidade nas pontuações entre diferentes grupos de eleitores. Entre os eleitores do Nordeste, onde Lula possui uma forte base de apoio, a confiança alcançou seu ponto máximo, registrando 66 pontos. No entanto, entre os eleitores das classes A e B, a pontuação foi de, apenas, 39 pontos. O mesmo aconteceu entre os eleitores evangélicos, que registraram uma pontuação abaixo da média geral, atingindo 43 pontos. Esses grupos foram identificados como os principais apoiadores de Bolsonaro nas eleições passadas.
Além disso, a pesquisa também avaliou a confiança na administração federal como um todo. Os resultados revelaram que a pontuação atual é maior do que a registrada no início do governo anterior. A administração federal obteve 52 pontos, cinco a mais do que em 2022 e dois acima do registrado em 2019, primeiro ano do mandato de Bolsonaro.