Líderes internacionais de diversos países, como Colômbia, Chile, Argentina, Bolívia, México, Espanha França, EUA, Equador, entre outros, condenaram o ataque bolsonarista às sedes dos Três Poderes do Brasil e se solidarizaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na tarde deste domingo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que deixou o país antes da posse do novo presidente, invadiram a áera do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. Lula condenou os atos golpistas e terroristas, decretando intervenção federal na segurança pública do DF para conter os invasores.

Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se solidarizou com Lula e afirmou no Twitter que “é urgente a reunião da OEA se ela quiser continuar vivendo como instituição e aplicar a carta democrática”.

“O fascismo decide dar um golpe”, disse ele.

Argentina

Argumentos semelhantes foram expressos pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández. “Estamos juntos com o povo brasileiro para defender a democracia e não permitir que #NuncaMais voltem os fantasmas golpistas que a direita promove”, escreveu no Twitter.

“Vamos demonstrar com firmeza e união nossa plena adesão ao governo democraticamente eleito pelos brasileiros encabeçado pelo presidente @LulaOficial”, continuou.

Chile

Enquanto isso, o presidente do Chile, Gabriel Boric, concordou com Petro e anunciou a iniciativa de promover uma reunião urgente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para tratar do caso.

“Estamos promovendo junto a outros países a convocação de uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA para apoiar a democracia e o estado de direito no Brasil”, disse ele em suas redes sociais.

“O Chile repudia a inaceitável ação antidemocrática que ataca os três poderes do Estado brasileiro”, enfatizou o presidente.

Bolívia

O Itamaraty boliviano tambén expressou o repúdio às ações violentas. “Rejeitamos as ações violentas das últimas horas, contra as instituições democráticas da República Federativa do Brasil e reiteramos nosso apoio ao povo irmão do Brasil e ao seu Presidente Lula da Silva, eleito democraticamente nas urnas”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores.

“Hoje nossa #AméricaLatina tem o desafio de defender nossas democracias, impedindo que triunfem discursos de ódio, soluções para a violência fratricida e ações antidemocráticas”, escreveu o chanceler Rogelio Mayta no Twitter.

França

Emmanuel Macron, presidente da França, afirmou que “a vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada! O presidente Lula pode contar com o apoio inabalável da França.”

EUA

O presidente dos Estados Unidos afirmou que condena “o atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula”. 

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, afirmou: “condenamos os ataques à Presidência, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal hoje. Usar a violência é sempre inaceitável. Nós nos juntamos a Lula para pedir o fim imediato dessas ações.”

México

Para Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, foi “condenável e antidemocrática a tentativa de golpe dos conservadores no Brasil incentivados pelas lideranças do poder oligárquico, seus porta-vozes e fanáticos. Lula não está sozinho, tem o apoio das forças progressistas de seu país, do México, do continente americano e do mundo.”

Equador

Guillermo Lasso, presidente do Equador, disse que condena “as ações de desrespeito e vandalismo perpretradas contra as instituições democráticas de Brasília, pois atentam contra a ordem democrática e a segurança cidadã. Manifesto o meu apoio e o do meu governo ao regime legalmente constituído de Lula.”

Venezuela

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, afirmou: “Rejeitamos categoricamente a violência gerada pelos grupos neofascistas de Bolsonaro que têm agredido as instituições democráticas do Brasil. Nosso apoio a Lula e ao povo brasileiro que, com certeza, se mobilizará em defesa da paz e de seu presidente.”

Espanha

Pedro Sánchez, presidente da Espanha, afirmou: “Todo meu apoio ao presidente Lula e às instituições eleitas livre e democraticamente pelo povo brasileiro. Condenamos veementemente o assalto ao Congresso do Brasil e pedimos o retorno imediato à normalidade democrática.”

Colômbia

Gustavo Petro, presidente da Colômbia, afirmou: “Toda minha solidariedade a Lula e ao povo do Brasil. O fascismo decide atacar. As direitas não têm conseguido manter o pacto de não-violência. É hora urgente da reunião da OEA se ela quiser seguir viva como instituição e aplicar a carta democrática.

Propusemos fortalecer o sistema interamericano de direitos humanos aplicando as normas vigentes e ampliando a carta aos direitos da mulher, ambientais e coletivos, mas a resposta são golpes parlamentares ou golpes violentos da extrema direita.”

Com informações de La Razon