O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou na noite desta terça-feira (5) a Lei Paulo Gustavo, que repassaria R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural em todo o país. A lei foi fruto de uma ampla mobilização do setor cultural que se organizou em todo o país para buscar formas de se manter ativo durante o período da pandemia.

Ainda na noite em que o veto foi anunciado, deputados e trabalhadores da cultura reagiram em suas redes em repúdio à ação de Bolsonaro. “Vergonhoso”, “inimigo da cultura”, foram alguns dos adjetivos usados contra o presidentes.

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Parlamentares prometeram atuar para derrubar o veto e, mais uma vez, desmoralizar Bolsonaro e seu poder no Palácio, especialmente pelo argumento frágil utilizado para justificar o veto. Segundo a decisão do governo, a proposição legislativa “enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência”, o que poderia furar o teto de gastos. Confira ao final da matéria algumas reações.

O texto aponta também que a proposição legislativa foi vetada por “contrariedade ao interesse público” ao destinar o montante de R$ 3,8 bilhões do Orçamento Geral da União aos entes federativos com a finalidade de fomentar a Cultura, entretanto o governo Bolsonaro tem dado provas de que atua na contramão dos interesses da classe artística.

Em sua última passagem pelo Senado o projeto contou com a aprovação unânime na casa.

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