Kamala lidera corrida presidencial com 44%, contra 42% de Donald Trump, diz pesquisa
Pesquisa também revelou que 56% dos eleitores registrados consideram Kamala Harris, de 59 anos, “mentalmente afiada e capaz de lidar com desafios”
Após a desistência do presidente Joe Biden de sua candidatura à reeleição e seu apoio declarado à vice-presidente Kamala Harris, uma pesquisa da Reuters/Ipsos mostrou que Harris abriu uma vantagem de 2 pontos percentuais sobre o candidato republicano Donald Trump. A pesquisa foi realizada entre segunda e terça-feira, logo após a Convenção Nacional Republicana, onde Trump aceitou formalmente a nomeação de seu partido. O anúncio de Biden, ocorrido no domingo, marcou uma reviravolta significativa na corrida presidencial.
Kamala Harris, cuja campanha já assegurou os delegados necessários para a nomeação democrata, lidera por 44% a 42% na pesquisa nacional, uma diferença que se encontra dentro da margem de erro de 3 pontos percentuais. Anteriormente, Harris e Trump estavam empatados em 44% em uma pesquisa de 15 e 16 de julho, e Trump liderava por 1 ponto percentual em uma pesquisa de 1 e 2 de julho, ambas dentro da mesma margem de erro, indicando uma dinâmica volátil e competitiva entre os dois candidatos.
A pesquisa também revelou que 56% dos eleitores registrados consideram Kamala Harris, de 59 anos, “mentalmente afiada e capaz de lidar com desafios”, em comparação com 49% que acreditam o mesmo de Trump, de 78 anos. Apenas 22% dos eleitores avaliaram Biden dessa forma, o que pode ter contribuído para sua decisão de encerrar a campanha de reeleição após um desempenho fraco em um debate contra Trump.
Apesar da importância das pesquisas nacionais em demonstrar o apoio geral aos candidatos, o resultado final da eleição presidencial será decidido por poucos estados-chave no Colégio Eleitoral. Esses estados têm historicamente desempenhado um papel crucial em determinar o vencedor das eleições nos Estados Unidos. Assim, a vantagem nacional de Harris, embora significativa, pode não ser decisiva se não se traduzir em vitórias nesses estados cruciais.