A Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de liberdade de Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, mantendo sua prisão preventiva em Canoas. O influencer e humorista está preso desde domingo (14) por suspeita de estelionato e rifas ilegais.

Em 2022, Nego Di e um sócio abriram a loja online “Tadizuera”, que vendeu produtos não entregues, causando um prejuízo estimado em R$ 5 milhões. A defesa de Nego Di alega confiança no Judiciário para revisar a prisão, enquanto a Justiça manteve a decisão devido ao risco de fuga e à possibilidade de continuidade dos crimes.

De acordo com a Polícia Civil, Nego Di usava sua popularidade nas redes sociais, onde tem mais de 10 milhões de seguidores, para promover a loja e atrair clientes. A investigação aponta que a loja operou de março a julho de 2022, vendendo produtos como televisores e aparelhos de ar-condicionado por preços muito abaixo do mercado. Cerca de 400 vítimas foram identificadas, com prejuízos superiores a R$ 330 mil.

A polícia também destaca que o número real de vítimas pode ser maior, já que algumas pessoas podem não ter registrado queixa.

Nego Di, ex-participante do Big Brother Brasil 2021, já enfrentou outras controvérsias, incluindo multas por divulgar fake news sobre enchentes.