Vídeos chocantes dos estudantes simulando atos sexuais coletivos durante jogos universitários vieram à tona nas redes sociais

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Conforme a decisão judicial tomada nesta terça-feira, 26, a Faculdade de Medicina Santo Amaro (Unisa) terá que reintegrar os 15 alunos que foram expulsos após realizarem uma simulação de masturbação coletiva.

A defesa dos alunos pede não apenas a revisão da expulsão, mas também a imediata reintegração dos estudantes às salas de aula. A Unisa, por sua vez, já sinalizou que está disposta a rever a medida que classificou como “extrema” de expulsar os estudantes.

O caso ocorreu em abril, mas ganhou notoriedade após vídeos da masturbação coletiva viralizarem na última semana nas redes sociais. Os estudantes flagrados são calouros e possuem entre 18 e 19 anos. Eles alegam que os atos foram exigidos por veteranos do curso de Medicina, como forma de “trote” que os calouros deveriam praticar ao ingressar na Universidade.

De acordo com a nota da Secretaria de Segurança Pública paulista, ofícios foram enviados aos representantes das universidades para que os alunos envolvidos no caso sejam ouvidos. Ainda segundo a nota, os vídeos foram encaminhados para o Instituto de Criminalística (IC) e para o Setor de Inteligência da Polícia Civil para perícia.

Segundo a SSP, a investigação tem o objetivo de apurar se os crimes de ato obsceno e importunação sexual foram cometidos.

A Polícia Civil informou em 18 de setembro que abriu uma investigação para apurar o ocorrido. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos está responsável pelo caso.

O Ministério da Educação repudiou a atitude dos alunos e cobra investigação contra a instituição.