Agora, os jogos têm recursos de acessibilidade para garantir que todas as pessoas consigam assistir às atletas no Mundial

Foto: Thais Magalhães/CBF

Por Giovanna Miranda

Uma novidade bem legal e inclusiva que chegou, nesta edição da Copa Feminina, é que os jogos da Seleção Brasileira têm recursos de acessibilidade para garantir que todas as pessoas consigam assistir às nossas atletas no Mundial.

Agora, as partidas são transmitidas, em tempo real, com a ajuda de audiodescrição, legendas  e intérpretes de libras (Língua Brasileira de Sinais). A iniciativa, presente também no Mundial Masculino do Catar e nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, é da operadora oficial da Copa em parceria com a Sportv e a plataforma BePlay.

Os recursos de acessibilidade estão disponíveis, por celulares e tablets, via QR Code, fixado na tela do canal 533 da Claro TV +.  A pessoa será direcionada para uma página com as opções de Legenda, AD e Libras.

 

Foto: Freepik

Panorama

Segundo dados do IBGE 2010, a população é composta por 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (Nº 13.146) é referência mundial na promoção de um acesso mais democrático e igualitário para esse grupo.

Tanto no audiovisual quanto na TV aberta, é exigida a presença de recursos que atendam pessoas surdas (legendas e libras) e cegas (audiodescrição). 

Mesmo com a lei, ainda hoje, a maioria das empresas (públicas ou privadas) não cumprem o decreto. A falta de fiscalização e de punições brandas podem explicar o descaso.

É importante lembrar que a acessibilidade é um benefício para todos e não deve ser vista como ‘caridade’, mas sim como um direito.

 

Fontes: Máquina do Esporte, Instagram, BePlay, Terra e Governo Federal

 

Texto produzido em cobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube