Nesta segunda-feira (6), a ativista sueca Greta Thunberg e outros 170 integrantes da flotilha “Sumud” foram deportados de Israel.

O grupo foi interceptado enquanto estavam em barcos barcos que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza. O total de deportados já chega a 340 pessoas.

A flotilha, formada por mais de 40 embarcações, reunia ativistas de diversos países, incluindo o Brasil, os Estados Unidos e várias nações europeias. Israel mantém um bloqueio marítimo, terrestre e aéreo sobre Gaza e justificou a ação alegando questões de segurança.

A interceptação, que resultou na detenção de mais de 450 ativistas, provocou repercussão internacional e foi condenada por vários governos e organizações de direitos humanos. O Brasil denunciou Israel ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, acusando o país de violar o direito humanitário internacional.

Entre os detidos estão 14 brasileiros, segundo o Itamaraty. Um já foi deportado, um argentino-italiano residente no Brasil, e 13 seguem presos em Israel, após visita consular nesta segunda-feira.

A missão humanitária pretendia levar suprimentos à população de Gaza que completa dois anos nesta terça (7), já deixou mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos, segundo dados reconhecidos pela ONU.

Com informações de G1.