Intolerância e violência: as marcas do fascismo de apoiadores de Bolsonaro
Casos de agressões, intimidações, espancamentos e até assassinato foram registrados por parte de eleitores do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL).
A eleição mais importante desde a redemocratização brasileira tomou ares de violência e intolerância. Casos de agressões, intimidações, espancamentos e até assassinato foram registrados por parte de eleitores do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL). Sempre em grupos, eles atacam pessoas críticas ao militar ou militantes de outros partidos.
Os casos vem acontecendo com mais frequência nas últimas semanas, em que o acirramento entre eleitores do militar e adeptos do #EleNao, movimento que luta contra a candidatura do ex-deputado, cresceu e ganhou as ruas.
Acompanhe e entenda os casos:
Estudante da UFPR (Universidade Federal do Paraná), foi atacado em frente a Universidade por usar um boné do MST (Movimento Sem Terra). Os agressores pertenciam a uma torcida organizada, que aos gritos dizia “Aqui é Bolsonaro”.
Professor de história é ameaçado de morte, por apoiadores de Bolsonaro. O caso aconteceu na turma do 1° B do ensino médio, no CEI de Mirassol em Natal, durante uma explicação sobre a Lei Rouanet, vista como ataque político por pai de aluno. “Resolva, resolva porque senão quem vai resolver sou eu. Eu vou ai com mais três pais armados e ele vai ver porque o Bolsonaro é…pra ser o presidente do Brasil”.
Moa do Katendê,mestre de capoeira de 63 anos levou 12 facadas após declarar seu apoio ao PT, em um bar de Salvador. Durante uma discussão no bar, Moa discordou do posicionamento de um eleitor de Bolsonaro, motivo do assassinato brutal.
Um cabeleireiro de 57 anos, homossexual, é encontrado morto em seu apartamento em Curitiba. A polícia foi chamada e o corpo da vítima havia sido encontrado dentro do armário com as mãos e os pés amarrados. O suspeito teria passado pelo prédio à noite e perguntado pelo cabeleireiro, ao saber de sua morte ele disse “Viva o Bolsonaro”, diz porteiro.
Dois homens agrediram uma jornalista, um deles usando a camiseta do Bolsonaro e ameaçaram de estupro, após sua saída do local da votação. O que motivou o crime, segundo ela, o fato de ser jornalista.
Caracterizando como crime eleitoral, apartidários de Bolsonaro gravam e fazem fotos de revólveres em urnas eleitorais, uma dessas fotos foi feita na Escola Estadual Maurício Brum, no Rio de Janeiro.
Irmã de Marielle, Anielle Franco e sua filha de dois anos são agredidas verbalmente à caminho da creche por homens que vestiam camiseta do Bolsonaro. “Sai dai feminista, “Bolsonaro…Piranha”
Jovem vestia camiseta vermelha e foi espancada por eleitores de Bolsonaro, em Teresina (PI). A justificativa do espancamento se deu, porque suspeitaram que o jovem era comunista.
https://www.revistaforum.com.br/e-comunista-jovem-veste-camiseta-vermelha-e-e-agredido-por-eleitores-de-bolsonaro/
Durante uma carreata do PT, Vera Lucia, militante de 53 anos em Maringá (PR) foi agredida. O agressor chegou pilotando sua moto e nela havia um adesivo da campanha do candidato Bolsonaro. “Se aproximou dos militantes,arrancou bandeiras, agrediu pessoas e quebrou lanternas e vidros de carro”, Vera Lucia que estava em um dos carros foi atingida por estilhaços de vidros.
Funcionária da campanha de Boulos foi ameaçada por eleitor de Bolsonaro, que estava armado. O PSOL prestou boletim de ocorrência.
Cachorro é morto por tiros, durante manifestação pró Bolsonaro na Bahia. A vítima não resistiu ao ferimento e morreu no local.
Jornalista da Rádio Bandeirantes foi agredida no ato pró Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo. A agressão gratuita aconteceu enquanto ela entrevistava um Policial Militar.
https://www.revistaforum.com.br/reporter-da-radio-bandeirantes-e-agredida-durante-manifestacao-pro-bolsonaro/
Ajuda
O perfil no Instagram Ele Não Vai Nos Matar está reunindo uma série de relatos de violências físicas e verbais sofridas por vítimas dos eleitores de Jair Bolsonaro, seja por intolerância política, raça, gênero, origem e condição sócio econômica.
O PT também disponibilizou um número para que essas denúncias sejam auxiliadas e as vítimas amparadas, e o (11) 941313327.
Violência é crime, denuncie!