Habitação, educação e cultura: União irá destinar 500 imóveis abandonados a projetos sociais
A maioria dos imóveis mapeados encontra-se em situação precária, o que exigirá esforços de reforma e revitalização
A maioria dos imóveis mapeados encontra-se em situação precária, o que exigirá esforços de reforma e revitalização
O governo federal vai destinar 500 bens públicos, entre prédios, terrenos e galpões, para fins sociais. A iniciativa, conduzida pelo Ministério doo Planejamento e Gestão, pretende utilizar esses ativos abandonados ou ocupados para impulsionar projetos voltados para moradias populares, saúde pública, educação, atividades esportivas e culturais.
O programa chamado “Democratização dos Imóveis da União” tem a meta de concluir a destinação desses bens até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026, e conta com o aval de prefeitos de grandes cidades. A proposta inclui a transferência dos imóveis a prefeituras, famílias de baixa renda ou até mesmo ao setor privado, a fim de otimizar sua utilização em prol do bem-estar social.
Em suas redes sociais, o deputado federal e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, MTST, comemorou a notícia:
https://twitter.com/GuilhermeBoulos/status/1683484312304230401
Em entrevista ao jornal O Globo, a ministra Esther Dweck, responsável pelo programa, ressaltou que, embora ambicioso, o projeto enfrentará desafios significativos em sua execução. A maioria dos imóveis mapeados encontra-se em situação precária, o que exigirá esforços de reforma e revitalização.
Além disso, o programa também prevê parcerias com estados, prefeituras e movimentos sociais, visando executar os projetos de forma mais ampla e colaborativa. Parte dos recursos necessários para viabilizar o programa virá do Minha Casa, Minha Vida Entidades, programa de incentivo à moradia popular.
Confira alguns ativos que farão parte do programa:
Rio de Janeiro
Hotel dos Ingleses, na Glória
Edifício no Santo Cristo, no Centro
Núcleo Dona Castorina, no Jardim Botânico (são 120 famílias de baixa renda, precisa de regularização fundiária)
Estação Ferroviária Leopoldina, no Centro
Teresópolis
Quinta do Lebrão (precisa de regularização fundiária com infraestrutura)
São Paulo
Terreno na Praça da República, no Centro
Instituto Brasileiro do Café, na Mooca(quatro galpões e um terreno desocupado)
Santos
Terreno dos Correios com armazém, desocupado
Vitória
Edifício Getúlio Vargas, de 13 andares
Belo Horizonte
Prédio de sete andares do INSS, no Centro
Manaus
Prédio de 17 andares, no Centro, ocupado por 18 famílias
Porto Alegre
Prédio Protetora, com 17 andares
Goiânia
Prédio de 12 pavimentos, no Centro
João Pessoa
Edifício de seis andares, no Centro