Em uma nova tentativa de se apresentar como uma empresa alinhada a representatividade e ao lado da disputa dos direitos humanos, a Netflix dá um novo passo lançando o projeto Strong Black Lead, criado pelos seus executivos e executivas negras, com o intuito de dar “uma representatividade autêntica para a audiência negra”.

No vídeo lançado ontem, 26 de junho, a empresa diz que chegou o momento em que a população negra no mundo não aceita mais papeis submissos e histórias mal desenvolvidas em programas de TV ou filmes no cinema. Fazendo alusão a foto histórica ‘A Great Day in Harlem’, apresentando 57 lendas do jazz, o canal de streaming traz 47 personalidades negras que trabalham no Netflix, entre roteiristas, produtores e atores. A proposta é de maior inclusão e promoção de negros na programação da plataforma.

De acordo com a produtora do Netflix Maya Watson,  esse movimento veio para que a representatividade negra seja real, falando com a comunidade negra, sem precisar se preocupar em ofender os não negros. Pelas suas redes sociais, a plataforma irá informar seus usuários sobre produções feitas por e para negras e negros.

Confira a Tradução

Este é um novo dia. Construído do zero, desbravado por lendas. Um dia para a nossa geração ver as experiências nunca contadas de nossa negritude, representando uma gama ilimitada de identidades. Interpretando reis e rainhas de nossas vizinhanças, derrotando forças grandiosas tentando deixar nosso mundo invertido, nós nos erguemos. Nos palcos e nas telas. Um dia em que negras são ousadamente protagonistas, tanto presidiárias quanto acadêmicas.

Nós não somos um gênero, porque não há um jeito único de ser negro, escrevemos a história enquanto negros, com nuances e complexidades, resilientes e fortes. Este não é um momento. Isso é um movimento. Somos protagonistas negros fortes. Hoje é um grande dia em Hollywood!”