O governo Bolsonaro (PL) tentou impedir o julgamento de Lula (PT) pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU, que acabou concluindo que o ex-juiz Sérgio Moro foi parcial em seu julgamento contra o ex-presidente. A informação foi publicada em coluna de Monica Bergamo.

Conforme a jornalista, em novembro, representantes do Brasil na ONU argumentaram que os recursos que o ex-presidente poderia apresentar à Justiça brasileira ainda não tinham sido todos esgotados. Para o governo Lula precisaria provar que não havia mais nenhuma via de recursos internas.

“Uma regra fundamental do direito internacional estipula que a um Estado deve ser concedida a oportunidade de resolver internamente as alegadas violações de direitos humanos ocorridas em seu território antes de qualquer autoridade internacional tenha jurisdição sobre a matéria”, diz a petição.

No entanto, os argumentos foram ignorados e o órgão concluiu que os direitos políticos de Lula foram violados em 2018, conforme informado nesta quarta-feira (27) em coluna de Jamil Chade, no UOL.