Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que a Lei Paulo Gustavo teve um impacto econômico significativo no Rio de Janeiro, gerando R$ 6,51 para cada R$ 1 investido.

Em 2022, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) aplicou R$ 139 milhões em recursos federais, movimentando R$ 852,2 milhões na economia local. Esse efeito é resultado da capacidade da atividade cultural de impulsionar outros setores econômicos.

O estudo também destacou a criação de 11.526 postos de trabalho, dos quais 75,4% foram diretos e 24,6% indiretos. Em 2022, foram executados 1.190 projetos culturais no Rio, distribuídos por 19 editais, com recursos destinados principalmente à contratação de equipes, artistas e palestrantes, além de cobrir custos com estrutura, locação de espaços, equipamentos, transporte, alimentação, hospedagem, comunicação, marketing e despesas administrativas.

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A prorrogação da Lei Paulo Gustavo foi aprovada em uma sessão na Câmara dos Deputados, após intensa mobilização de artistas que foram a Brasília para pressionar pela derrubada de vetos às leis de incentivo à cultura.

O gerente executivo da FGV Projetos, Luiz Gustavo Barbosa, afirmou que os resultados do estudo demonstram a importância dos mecanismos de fomento à cultura para o desenvolvimento econômico.

Com a prorrogação da lei, espera-se que novos investimentos continuem a gerar impactos positivos no Rio de Janeiro, reforçando a relevância de políticas culturais sustentáveis.