A Justiça ainda determinou que o fisioterapeuta pague indenização no valor de R$ 10 mil para a vítima a título de danos morais

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Nicanor dos Santos Modesto Junior, de 46 anos, foi condenado a pena de 12 anos, 5 meses e dez dias de prisão em regime fechado pela acusação de ter cometido estupro de vulnerável contra uma publicitária, de 29 anos, dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital da Zona Sul de São Paulo. O réu, que já estava detido, continuará preso.

A Justiça ainda determinou que o fisioterapeuta pague indenização no valor de R$ 10 mil para a vítima a título de danos morais.

Segundo o Ministério Público (MP), o crime contra a paciente ocorreu em janeiro de 2023 no Hospital São Luiz, no Jabaquara. A unidade hospitalar afastou o profissional após a denúncia feita pela publicitária. Ele chegou a fugir após a violência sexual, mas acabou procurado e preso em maio deste ano pela polícia, em cumprimento à decisão judicial. Nicanor estava escondido no interior de Minas Gerais, destacou o G1.

“Em crimes sexuais, a palavra da vítima é fundamental na indicação da autoria, mormente no presente caso, em que foi prestado com riqueza de detalhes e sem quaisquer contradições”, escreveu a juíza Renata Mahalem da Silva na decisão. O caso foi investigado pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Procurada pelo G1, a a advogada da vítima, Luciana Terra, afirmou que a sentença serviu para outras vítimas de violência sexual confiarem na Justiça.

“A punição veio baseada na palavra da vítima e na sua vulnerabilidade, debilidade física, no momento em que essas mulheres precisam de proteção, no momento em que se encontram em extrema vulnerabilidade”, disse Luciana.