Fest Aruanda premia ‘A Queda do Céu’, ‘Kasa Branca’ e muito mais em sua bem-sucedida 19ª edição
Premiação aconteceu na noite desta quarta-feira (11), em João Pessoa (PB)
Na noite da última quarta-feira (11), o Fest Aruanda realizou a cerimônia de premiação de sua 19ª edição. A solenidade aconteceu no cinema da rede Cinépolis, do Shopping Manaira, em João Pessoa, Paraíba. O grande vencedor do júri oficial de longas-metragens foi “A Queda do Céu”, de Eryk Rocha e Gabriela da Cunha.
“Um filme que provoca à todes para além das causas políticas e cosmológicas dos Yanomami no que é mais ontológico da vida. Instaurando, assim, uma experiência cinematográfica enquanto rito de transmutação e sentido da existência. Um registro histórico dos tempos num mundo psiquicamente transtornado, carente de fabulações míticas-ritualísticas à outras dimensões da vida em comunidade contra colonizadora do capital – citando Nego Bispo. Para tanto, precisamos estar com o corpo e a consciência porosa aos recados sensoriais, artisticamente intrínsecos nestas formas de ser e estar no mundo dos nossos povos originários”, diz trecho da justificativa do júri, assinada por Caroline Oliveira.
“Kasa Branca”, de Luciano Vidigal, venceu o Grande Prêmio do Júri, além dos prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante (Teca Pereira), Melhor Filme pelo júri popular, e o Prêmio da Abraccine.
O curta-metragem que levou a melhor foi “Helena de Guaratiba”, de Karen Black, que também foi premiado por Melhor Direção de Arte e Roteiro, além de levar o Prêmio Canal Brasil de Curtas. Sé Souza, editora da Cine NINJA, integrou o júri do Canal Brasil ao lado de Luiz Fernando Zanin, Renato Félix, Maria do Rosário Caetano e Vitor Búrigo. Com o reconhecimento, a cineasta Karen Black leva pra casa R$ 15 mil reais, além de ter seu filme exibido na grade de programação do canal.
Outro destaque da premiação foi a homenagem à Suzy Lopes e Lucy Alves, duas grandes artistas paraibanas. Elas receberam o Troféu Aruanda pelas mãos de Zezita Matos, grande atriz paraibana. Suzy possui uma extensa experiência no teatro, TV e cinema. Já atuou em mais de 40 produções brasileiras, como “Bacurau”, “Fim de Festa”, “Levante” e “Paloma”. Lucy é atriz, cantora e multi-instrumentista. Foi vice vencedora do reality musical The Voice Brasil, além de brilhar em novelas como “Velho Chico” e “Travessia”.
Confira a lista completa de premiados da 19ª edição do Fest Aruanda:
Mostra nacional
Júri: Camila Morgado, Pedro Freire e Caroline Oliveira
Longas
Melhor Montagem:
Renato Vallone, por A Queda do Céu
Melhor Fotografia:
Joana Luz e Pedro Sotero, por Baby
Melhor Trilha sonora:
Bruno Prado e Caê Rolfsen, por Baby
Melhor Som:
Marcos Lopes, Guile Martins e Toco Cerqueira, por A Queda do Céu
Melhor Direção de Arte:
Thales Junqueira, por Baby
Melhor Figurino:
Gabriela Campos, por Baby
Melhor Atriz:
Marcelia Cartaxo, por Lispectorante
Melhor Atriz Coadjuvante:
Teca Pereira, por Kasa Branca
Melhor Ator:
João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro, por Baby
Melhor Ator Coadjuvante:
Pedro Wagner, por Lispectorante
Melhor Roteiro:
Marcelo Caetano e Gabriel Domingues, por Baby
Melhor Direção:
Mariana Brennand, por Manas
Melhor Filme:
Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela da Cunha
Grande Prêmio do Juri:
Kasa Branca, de Luciano Vidigal
Menção Honrosa:
Manas, pelo trabalho com atores não profissionais
Melhor longa nacional segundo o júri popular:
Kasa Branca, de Luciano Vidigal
Curtas
Melhor Som:
Paul Guilloteau, por Júpiter
Melhor Edição:
Karen Akerman, João Pedro Diaz e Allan Ribeiro, por Eu Fui Assistente de Eduardo Coutinho
Melhor Trilha Sonora:
Fernando Catatau, por Almadia
Melhor Direção de Arte:
Ananias de Caldas, por Helena de Guaratiba
Melhor Figurino:
Carlota Pereira, por Umbilina e sua grande rival
Melhor Fotografia:
Rodolpho de Barros, por Serão
Melhor Ator:
Fernando Teixeira, por Ladeira Abaixo
Melhor Atriz:
Titina Medeiros e Solana Bandeira, por Ladeira Abaixo
Melhor Roteiro:
Karen Black, por Helena de Guaratiba
Melhor Direção:
Caio Bernardo, por Serão
Melhor Curta:
Helena de Guaratiba, de Karen Black
Melhor curta nacional segundo o júri popular:
Ladeira abaixo, de Ismael Moura
Mostra Competitiva Sob o Sol Nordestino
Júri: Rosélis Barbosa Câmara, Mariá Velásquez e Marcus Vilar
Longas
Melhor roteiro:
Margarita Hernández e Wolney Oliveira, por Lampião, Governador do Sertão
Melhor som:
Leo Oliveira e Lenio Oliveira, por Lampião, Governador do Sertão
Melhor edição:
Daniel Garcia e Mair Tavares, por Lampião, Governador do Sertão
Melhor trilha sonora:
Cozilos Vitor, por Centro Ilusão
Melhor direção de arte:
Lia Letícia, por Ainda não é amanhã
Melhor figurino:
Libra Lima, por Ainda não é amanhã
Melhor fotografia:
Linga Acácio, por Ainda não é amanhã
Melhor ator:
Fernando Catatau, por Centro Ilusão
Melhor ator coadjuvante:
Brunu Kunk, por Centro Ilusão
Melhor atriz:
Mayara Santos, por Ainda não é amanhã
Melhor atriz coadjuvante:
Bárbara Vitória, por Ainda não é amanhã
Melhor direção:
Milena Times, por Ainda não é amanhã
Melhor filme:
Ainda não é amanhã, de Milena Times
Melhor filme segundo o júri popular:
Quem é essa mulher?, de Mariana Jaspe
Prêmio Vladimir Carvalho:
Lampião, o governador do Sertão, de Wolney Oliveira
Curtas
Melhor roteiro:
Fabi Melo, por Nua
Melhor som:
Ester Rosendo, por Salvatério
Melhor edição:
Tiago A. Neves, por Suspiro
Melhor trilha sonora:
Uirá Garcia, por Salvatério
Melhor direção de arte:
Renata Gadelha, por Nua
Melhor figurino:
JamilaFacury, por Salvatério
Melhor fotografia:
Alessandro Potter, por Salvatério
Melhor ator:
Buda Lira, por Suspiro
Melhor atriz:
Soia Lira, por Nua
Melhor direção:
Nill Marcondes, por Suspiro
Melhor curta:
Nua
O júri da Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino concedeu uma menção honrosa ao longa doc “Quem é essa mulher?”, de Mariana Jaspe, pela relevância do tema, pelo trabalho de pesquisa e por trazer uma dissertação de mestrado para o audiovisual levando esse trabalho de pesquisa para fora do campo acadêmico possibilitando, assim, que outros públicos tenham acesso a essa história.
Melhor curta segundo o júri popular:
Salvatério, de Dani L.
O júri da Mostra Competitiva Sob o Céu Nordestino concedeu uma menção honrosa ao longa doc “Quem é essa mulher?”, de Mariana Jaspe, pela relevância do tema, pelo trabalho de pesquisa e por trazer uma dissertação de mestrado para o audiovisual levando esse trabalho de pesquisa para fora do campo acadêmico possibilitando, assim, que outros públicos tenham acesso a essa história.
Prêmio ABRACCINE
Júri: Rafael Zanatto, Regina Behar e Fabiana Lima.
Curta – Ladeira abaixo, de Ismael Moura
Longa – Kasa Branca de Luciano Vidigal
Prêmio Canal Brasil de Curtas
Júri: Luiz Fernando Zanin, Renato Félix, Maria do Rosário Caetano, Sé Souza e Vitor Búrigo
Helena de Guaratiba, de Karen Black
O Prêmio Canal Brasil de Curtas tem como objetivo estimular a nova geração de cineastas, contemplando os vencedores na categoria curta-metragem dos mais representativos festivais de cinema do país. Um júri convidado pelo Canal Brasil, composto por críticos e jornalistas especializados em cinema, escolhe o melhor curta em competição, que receberá o troféu Canal Brasil, um prêmio no valor de R$ 15 mil e também será exibido na programação do canal.
Mostra Universitária Independente
Júri: Camila Freitas, Raildon Lucena e Maurício Liesen
TV Universitária
Melhor Reportagem
Luta Pela Vida: Como o HC ajudou a desafogar a superlotação hospitalar na pandemia e a salvarvidas, de Guilherme Bacciotti, Paula Marques e VitorOshiro– TV USP Bauru
Melhor Documentário
USP90anos: Ademocratização do Ensino Superior e a transformação de vidas pela Educação,de Guilherme Bacciotti, Paula Marques e Vitor Oshiro – TV USP Bauru
Melhor Programa de TV
CenaParahyba-Episódio‘AsVelhas’,deCelyFariasePollyBarros – TV UFPB
Programa relevante dentro da perspectiva da universalização da cultura local e da valorização do cenário artístico paraibano. Deixar o próprio personagem ganhar voz, ao rememorar sua narrativa usando a técnica da entrevista foi uma excelente escolha do programa.
Melhor Interprograma
Minutosquemudamojogo:CampanhadaUSPeCBFajudaaidentificarrapidamenteumAVCeacionar o socorro, de Guilherme Bacciotti, Paula Marques e Vitor Oshiro – TV USP Bauru
Mensagem apresentada de forma dinâmica, objetiva, ressaltando a relevância e a amplitude das redes sociais no contexto da mensagem circulada sobre AVC.
Troféu Aruanda Melhor Curta Caleidoscópio Universitário
“BaiãodeDois”,de Renatha Aragão, do curso de Cinema e Audiovisual-UFPB
O documentário representa o vigor no cinema universitário dentro do gênero documental para abrir novas perspectivas dentro de uma temática regional de valorização do legado da cultura local.
Troféu Aruanda Melhor TCC
Juremeiras, de Cleyton Ferrer, do curso de Jornalismo-UFPB
Ancestralidade e empoderamento feminino são costurados pela apresentação da Jurema na Paraíba, de maneira poética e informativa. Excelente montagem e tratamento, principalmente quanto à fotografia do produto audiovisual.
Menção Honrosa: Mar de Acessibilidade,de Renata de Oliveira Soares, do curso de Jornalismo-UFPB
Com temática atual e cuidado no trato, a obra é relevante para o debate sobre acessibilidade nas cidades brasileiras. Narrativa apresenta ainda a temática da acessibilidade de uma forma acolhedora e alegre, dando voz aos próprios sujeitos envolvidos.
Troféu Aruanda Melhor Videoclipe
Maré de Jacumã, de Bruno Sanches
Produção entrega ótimo acabamento estético audiovisual e qualidade no emprego de metáforas visuais. A montagem é fluida e acompanha o ritmo da canção.
Mostra Competitiva Internacional
Júri: João Lobo, Bruna Alves Lobo, Lúcio Vilar
Melhor Filme:
Uma mãe vai a praia (Universidade Lusófona/União Europeia), de Pedro Hasrouny
Melhor Diretor:
Alessandra Roucos – Teresa Teixeira (pelo filme ‘Penrose’, da Universidade Lusófona/União Europeia)
Melhor Roteiro:
Abigail Segal (pelo Filme ‘Grandpa’sHouse’, do curso de cinema da San Diego StateUniversity/Califórnia-EUA)
Melhor Fotografia:
Marina Tebechrani (pelo filme ‘Uma mãe vai à praia’/ da Universidade Lusófona/União Europeia)
Melhor Ator:
Diogo Fernandes (pelo filme ‘Penrose’, da Universidade Lusófona/União Europeia)
Melhor Atriz:
Cláudia Jardim (do filme ‘Uma mãe vai à praia’/Universidade Lusófona/União Europeia)
Melhor trilha sonora:
A Lua e a mariposa – Peng Han (Chong Jianyue), do curso de cinema da Universidade de Comunicação da China
Melhor Animação:
Filme ‘Para onde foram as estrelas’, de PengWanyun, do curso de cinema da Universidade de Comunicação da China (UCC)
Prêmio Especial do Júri:
Documentário ‘Meghan’, de Meghan Ibanez, Tom Stiel, MelvynAka.
Menção Honrosa para:
O Incidente da Galinha, de João Ferreira, da Universidade Lusófona/União Europeia.
Menção Honrosa para:
‘Ser Semilla’, de Julia Granillo Tostado, da Universidade Lusófona/União Europeia.
Laboratório narrativas audiovisuais com Susanna Lira
Melhor projeto pelo júri oficial (Troféu Aruanda e mil reais oferecido pela organização do festival)
“Chamando os mortos” de Vanessa Passos
Dois Prêmios especiais do Júri-FM Produções: Prêmio de 1 mil reais para cada projeto (oferecido por Fernando Muniz)
O Laboratório de Narrativas audiovisuais do Fest Aruanda – Energisa, através de Fernando Muniz da FM Produções outorga o prêmio de Melhor Projeto para “Severino do Cinema”de Maria Iasmin Soares, pela importância de documentar um personagem que de maneira ímpar contribuiu para a celebração do cinema como fonte de inspiração.
O Laboratório de Narrativas audiovisuais do Fest Aruanda – Energisa, através de Fernando Muniz da FM Produções atribui o prêmio de Melhor Projeto para “Jarbas ou Eu não conheço Jarbas “de Fabiano Raposo, pela importância de documentar um personagem que de maneira ímpar contribuiu para a celebração do cinema como fonte de inspiração.
Menções Honrosas
O júri oficial do Laboratório de Narrativas audiovisuais do Fest Aruanda – Energisa, outorga uma menção honrosa para o projeto “Ninguém morre quando permanece na alma de alguém” de Vitoria Sanz, pela exímia apresentação e pela potência do projeto.
O júri oficial do Laboratório de Narrativas audiovisuais do Fest Aruanda – Energisa, outorga a menção honrosa para o projeto “O Sonho de Uiraúna, o vôo de Erundina” de Martina Nobre, pela exímia apresentação e pela potência do projeto.