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Famílias Sem Terra do Quilombo Campo Grande realizam ato ecumênico pela permanência na terra e contra o despejo
Encerrou na tarde desta quarta, 14/11, o prazo dado para as 450 famílias do Acampamento Quilombo Campo Grande deixarem a terra e suas casas.
por Comunicação MST
Encerrou na tarde desta quarta, 14/11, o prazo dado para as 450 famílias do Acampamento Quilombo Campo Grande deixarem a terra e suas casas. Agora a polícia pode chegar à qualquer momento para realizar o despejo.
Em diálogo com a cidade de Campo do Meio-MG, onde fica o acampamento, o MST realizou um ato ecumênico, que reuniu apoiadores de diversas cidades do entorno, como Poços de Caldas, Alfenas, Campos Gerais. Centenas de pessoas acompanharam o momento, que marcou o início da resistência ao despejo.
Falas de apoio, cantorias, orações católicas e evangélicas foram realizadas numa corrente de fé pela permanência dos 2 mil trabalhadores, que transformaram a economia da cidade, nesses 20 anos de luta.
Os moradores de Campo do Meio reafirmaram que a retirada do acampamento irá destruir a economia local. Campo do Meio possui cerca de 11 mil habitantes. Os trabalhadores da área, chamada de usina falida de Ariadnópolis somam 20% da população. Com o despejo, duas décadas de trabalho, investimento e produção serão reduzidos a pó.
As famílias pedem à sociedade que mantenha o estado de alerta, pois estamos diante de um massacre anunciado.
Salve Quilombo!
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Foto: Isabelle Medeiros / Mídia NINJA
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Foto: Isabelle Medeiros / Mídia NINJA
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Foto: Isabelle Medeiros / Mídia NINJA
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Foto: Isabelle Medeiros / Mídia NINJA